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Pai e dois filhos são presos suspeitos de matar vizinho com golpes de pauladas

Vítima foi atropelada por trio antes de ser agredida até a morte, em Itanhaém (SP) — Foto: Reprodução

Três pessoas da mesma família foram presas suspeitas de matarem um vizinho, de 45 anos, após um desentendimento, no bairro Verde Mar, em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pelo g1, nesta quinta-feira (7), o pai, de 61, e dois filhos, de 26 e 37, teriam atropelado e agredido a vítima até a morte.

Imagens obtidas pelo g1 mostram a vítima sendo atropelada e, logo em seguida, sendo agredida pelo grupo em frente a um mercado. Pouco depois, o veículo segue a vítima, que continua sendo agredida. É possível ouvir alguém dizendo: “Vai matar o cara […] Olha bem o que você está fazendo”.

Por meio de testemunhas e imagens de monitoramento, policiais civis do 3° Distrito Policial (DP) do município apuraram que, em decorrência de uma briga com o vizinho, os irmãos e o pai deles espancaram a vítima até a morte. O crime ocorreu em 28 de fevereiro.

Segundo a Polícia Civil, os irmãos teriam atropelado a vítima e iniciado as agressões com chutes e pauladas. O vizinho tentou fugir, mas o pai dos rapazes o impediu e desferiu socos e chutes.

Em seguida, um dos irmãos golpeou a cabeça do vizinho até a morte com um pedaço de madeira. O trio fugiu do local e a vítima foi encontrada morta caída na rua, com perfuração no peito e lesão na cabeça.

No dia seguinte ao crime, os investigadores encontraram o veículo, usado para atropelar a vítima e na ação dos envolvidos. O carro estava abandonado no bairro Jardim Guapurá e foi apreendido, periciado e encaminhado ao pátio.

Com os mandados de prisão preventiva, os policiais realizaram buscas nos endereços de familiares, na manhã da última quarta-feira (6), e descobriram o lugar em que eles se escondiam, no mesmo bairro em que o carro foi achado.

Os investigadores foram recebidos por um dos irmãos, que autorizou a entrada da equipe no imóvel, sendo que ali estavam os outros dois envolvidos, bem como demais familiares. Os presos foram levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, em seguida, à delegacia, onde o caso foi registrado como captura de procurado. Os suspeitos permaneceram à disposição da justiça.