Após vários relatos de que uma menina de apenas uno ano e seis meses tinha sido sequestrada na cidade de Coruripe, a Polícia Civil de Alagoas conseguiu elucidar o caso e descobriu que a bebê não tinha sido raptada.
Segundo dados policiais, na manhã desta terça-feira, 26, diversas informações chegaram ao Cisp de Coruripe alegando que a menina tinha sido levada pelo ex-marido da avó materna. Contudo, os policiais desconfiaram da informação pelo fato de nenhum parente da criança ter ido à delegacia até o início da tarde de hoje para a confecção de um boletim de ocorrências.
Com o caso ganhando notoriedade nas redes sociais, inclusive com divulgação em sites locais, os agentes da Delegacia de Coruripe, sob o comando do delegado Alexandre César, estiveram na rua da Lama, em Coruripe, local de onde a menina teria desaparecido e passaram a conversar com os moradores da região.
Eles coletaram algumas informações e foram até a casa da avó materna, local de onde supostamente a menina teria sido levada. Ao confrontar a mulher, os policiais descobriram que a bebê não tinha sido raptada, mas teria sido levada ontem (25) pela própria mãe, com a autorização da avó. A mulher teria criado a história por não possuir a guarda da neta.
O Conselho Tutelar do município foi acionado para realizar com a avó da criança um relatório de visita social.
Posicionamento da Polícia Militar
Também na tarde de hoje, o comando da 9ª CPMI emitiu nota de esclarecimento sobre o caso, através das redes sociais. Na comunicação, ele confirmam que foram acionados ainda na noite de ontem para averiguar um suposto rapto de menor.
Segundo o informado, ao chegar no local, a avó da criança alegou que a menor teria sido levada e que suas suspeitas recaiam sob o seu ex-marido, avô da criança. Os policiais que atenderam a ocorrência teriam então orientado a mulher a respeito das providências que a família deveria tomar.
No dia de hoje, com a falta de comunicação oficial às autoridades sobre o possível rapto, a Polícia Civil conduziu a investigação por conta própria chegando à verdade dos fatos, de que houve falsa denúncia de crime por parte da avó e que na verdade a criança está com a mãe biológica.
Por fim, a 9ª CPMI reforçou que adotou todas as medidas padrões para a suposta ocorrência, independente de ser falsa ou verdadeira e que agora caberá a Polícia Civil os procedimentos para responsabilizar a autora por falsa denúncia de crime.