A crise da Petrobras escalou nos bastidores. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, não participou da reunião do Conselho de Administração da empresa, que é controlado por aliados do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Ao mesmo tempo, muitas acusações de operações suspeitas ou equivocadas aparecem por todos os cantos contra todos.
Prates, porém, parece se agarrar no que considera feitos de sua gestão. Tem dito que só entrega o cargo se Lula pedir.
Seus adversários, por sua vez, atacam sua gestão, embora já o considerem carta fora do baralho, e detalham prós e contras dos inúmeros nomes que estão na mesa.
Para eles, a dúvida é quem será e quando ocorrerá a sua saída.
O único a ter a resposta é Lula, que tem preferência por Mercadante, mas avalia outros caminhos.
A decisão deve sair na próxima semana sem qualquer garantia de que a guerra nos bastidores acabará.