O peixe-boi, batizado de Tinga, que vive no mar entre as cidades de Piaçabuçu (AL) e Brejo Grande (SE), foi encontrado novamente ferido, na semana passada, em águas sergipanas.
Segundo informações da Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA), inicialmente, Tinga foi avistado com lesões provocadas por instrumento cortantes no dorso. Contudo, um novo ferimento, ainda mais extenso e profundo na lateral da face, foi identificado.
Os colaboradores do FMA trabalham para realizar o tratamento adequado ao peixe-boi. Como estes animais são dóceis e se aproximam com facilidade, acredita-se que ele tenha se aproximado de humanos e acabado ferido com um objeto cortante.
No mês passado, o Instituto Biota de Conservação em Maceió já tinha relatado que o peixe-boi Tinga apresentava lesões na cabeça. Na ocasião, ele foi encontrado ferido também em Brejo Grande. Desde então, o animal estava sendo monitorado.
Na semana passada, os técnicos da FMA perceberam um corte ainda mais profundo no peixe-boi. A espécie está na lista dos animais com risco de extinção. Tinga, que tem cerca de três metros de comprimento e pesa mais de 400 kg, é monitorado por um transmissor instalado desde o ano de 2021.