A permissão para o aumento no número de jogadores estrangeiros registrados na CBF, passando de sete para nove, reúne nesta edição da Série A 125 representantes de 18 nações de quatro continentes.
São 115 da América do Sul: 42 argentinos, 23 uruguaios, 17 colombianos, onze paraguaios, sete chilenos, nove equatorianos, quatro venezuelanos, um boliviano e um peruano.
Um jogador da América Central (nicaraguense); seis da Europa: dois portugueses, francês, italiano, espanhol e búlgaro; e três da África: angolano, senegalês e congolês – um de cada país.
Lembrando que no meio do ano, ao final da temporada europeia e reabertura da janela para novos registros no futebol brasileiro, essa lista poderá aumentar – no ano passado, fechou em 122 inscritos.
Por ora, Botafogo, Grêmio, Internacional e São Paulo são os que possuem mais estrangeiros – dez, cada um, sendo este último o que possui mais nacionalidades que não só a brasileira: oito.
Reiterando que apenas nove podem ser relacionados em cada súmula, e que os jogadores com dupla nacionalidade não contam para a contagem de estrangeiros.
Sei que tem muita gente boa contrária a essa Babel, mas entendo que o intercâmbio pode ser benéfico para o desenvolvimento dos jogadores e fortalecimento institucional e econômico dos clubes.
Desde que, é claro, esta janela de oportunidades não se transforme numa porta para a entrada de refugos de centros menos desenvolvidos, mormente contratados em negociações inexplicáveis.
FAVORITOS
Flamengo e Palmeiras seguem em vantagem sobre os demais em termos de competitividade. Do comando técnico à estrutura de trabalho, da capacidade de investimento à qualidade dos elencos.
Romper essa barreira numa competição em que a regularidade é fator primordial é tarefa que exige mais do ter um bom time.
Não à toa, o Atletico-MG de 2021 foi o único a quebrar a polarização nas últimas seis edições da Série A – de 2018 para cá, o Palmeiras venceu três delas e o Flamengo, duas.
Ou seja: difícil enxergar agora quem possa supera-los na disputa do titulo.