O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) lançou, nesta sexta-feira (19), uma cartilha específica para os povos indígenas objetivando aproximar a Justiça Eleitoral dos milhares de indígenas alagoanos. A publicação foi elaborada como parte do projeto “Meu Título Indígena”, pensado pela Presidência do Tribunal para ofertar atendimentos itinerantes nas aldeias, reuniões com lideranças e palestras para adolescentes e jovens indígenas.
“Quando a Justiça Eleitoral pensa em uma cartilha com conteúdo específico para os povos indígenas alagoanos, é uma demonstração do mais profundo respeito pela ancestralidade, pela cultura e pela história milenar dessas pessoas. Com este material, pretendemos avançar ainda mais em direção à cidadania dos indígenas alagoanos, levando conhecimento e proporcionando uma maior compreensão do valor do seu voto e da sua importância para a democracia brasileira”, evidenciou o presidente do TRE/AL, desembargador Klever Rêgo Loureiro.
O conteúdo da cartilha foi elaborado pelos servidores José Ribeiro Lins Neto, Hugo Leonardo Santos e Flávia Gomes de Barros, que coordenam o projeto “Meu Título Indígena”. O projeto gráfico e a diagramação, as fotografias, a edição e a revisão do texto ficaram a cargo da Assessoria de Comunicação Social e Cerimonial do TRE de Alagoas.
Para o servidor José Ribeiro Lins Neto, o material informativo e inclusivo busca ampliar o entendimento sobre direitos, culturas e desafio enfrentados pelas comunidades indígenas. “A cartilha será uma das principais ferramentas do projeto “Meu Título Indígena”, aliando-se às palestras e reuniões com jovens e lideranças indígenas de Alagoas. Além disso, o material será utilizado por professores de escolas indígenas, trabalhando a cidadania ativa e passiva com seus alunos”, explicou.
Ferramenta em defesa do voto livre e consciente
De acordo com o desembargador Alcides Gusmão da Silva, vice-presidente e corregedor do TRE de Alagoas, “a produção de uma cartilha para os povos originários é uma forma de promover a inclusão e a aproximação de todos com a Justiça Eleitoral. Assim, ampliamos o sentido da palavra cidadania e esperamos que a cartilha seja uma ferramenta em defesa do voto livre e consciente