Mulher de 47 anos confessou que fez a cirurgia e que não tinha registro no Conselho Federal de Medicina Veterinária; caso aconteceu em Maceió.
Uma mulher de 47 anos que se passava por uma médica veterinária foi indiciada pela Polícia Civil (PC) pelo crime de maus-tratos, após um animal morrer em uma cirurgia de castração em Maceió. A falsa médica confessou que não possuía habilitação para exercer a profissão.
De acordo com os relatos da falsa médica à PC, um gato teve uma parada cadíaca durante a cirurgia de castração e morreu. Informações repassadas pelo delegado Robervaldo Davino, titular da Delegacia dos Crimes contra o Meio Ambiente e Proteção aos Animais, dão conta que a tutora pagou o valor de R$ 50 pelo procedimento.
Antes de intimar a mulher para prestar esclarecimentos, a PC ainda realizou uma consulta para saber se havia algum registro no Conselho Federal ou Regional de Medicina Veterinária e nada foi encontrado. Ao ser ouvida, a mulher confirmou que realizou a cirurgia, também confessou que não é médica veterinária e afirmou ter adquirido conhecimento na área após trabalhar um tempo como auxiliar.
Cirurgias
AInda segundo as informações do delegado, a mulher não relatou onde eram feitas as cirurgias, mas detalhou que os clientes contratavam os serviços e , diante disso, a falsa veterinária buscava o animal e os levava de volta após o procedimentos, sem permitir visitas.
Testemunhas alegam que já solicitaram e pagaram por serviços veterinários em outras ocasiões, mas como os procedimentos foram bem sucedidos, incluíndo cirurgias de castração, não desconfiaram e não havia registro de denúncias anteriores contra a mulher.