Tutora diz que animal foi esquecido em carro de estabelecimento
Um cão da raça shih-tzu, de cinco anos, morreu em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia e, conforme denúncia da tutora, o óbito ocorreu porque ele foi esquecido dentro do carro de um petshop. A mulher registrou um boletim de ocorrência sobre o caso em uma delegacia da cidade, que investiga a morte do cachorro.
A equipe da TV Sudoeste, filiada da TV Bahia na região, entrou em contato com o petshop. O dono do estabelecimento informou que lamenta o ocorrido, mas que só dará qualquer declaração em juízo.
De acordo com a esteticista Rosemeire de Oliveria Martins, o cãozinho chamado Snow já frequentava o estabelecimento há cinco anos, ou seja, desde que nasceu. Ele ia todas as sextas-feiras, mas na semana passada, a ida dele ocorreu no sábado (20) pela manhã.
Conforme relato da tutora, o cachorro deveria ser entregue por algum funcionário do estabelecimento ainda no período da manhã. Ao perceber a demora na entrega, Rosemeire tentou contato com o petshop por volta das 12h, depois ás 13h, e em ambas tentativas, por telefone e mensagens, ela não foi atendida.
“Eles [o petshop] que pediram para mudar a data. No dia que levamos Snow, atrasaram para entregar ele, mas normalmente, quando eles atrasavam, eles avisavam. Eu estava no mercado e minha mãe ligou avisando que ele [o cão] ainda não tinha chegado”, relatou.
Sem notícias de Snow, a esteticista decidiu ir ao estabelecimento. No local, ela conseguiu contato, por telefone, com o proprietário do petshop. Segundo Rosemeire, o homem teria dito que o cachorrinho foi entregue e depois, disse que o cachorro estava morto.
“Ele disse que entregou Snow para minha irmã e eu disse que era impossível porque não tenho irmã disponível para ir lá buscar. Ele desligou e miutos depois ligou de novo dizendo que aconteceu algo grave. Então eu disse: ‘meu filho morreu?’. E ele confimou”, disse Rosemeire.
Como a entrega dos animais é feita em um carro, a mulher conta que o animal foi esquecido no veículo.
Após receber a notícia do óbito, a tutora conta que ainda pediu ao dono do petshop que o animal não fosse entregue porque a mãe, que é idosa e muito ligada ao cachorro, estava em casa.
“Depois de me dar a notícia [da morte do cachorro], ele disse: ‘estou indo levar o cachorro na casa de sua mãe’. Eu pedi que ele não fosse, não sei se ele não ouviu por causa da situação e acabou levando. Minha mãe é uma pessoa doente, ele [Snow] era o filho caçula dela”, disse.