Denúncia foi feita pela família do menino de 11 anos, que voltava da escola, quando foi abordado e agredido, mas conseguiu fugir
A família de um menino de 11 anos – que vai ter a identidade preservada – denunciou que o menor foi alvo de uma tentativa de sequestro na tarde dessa quinta-feira (23), no bairro da Gruta da Lourdes, em Maceió, quando voltava da escola. A suspeita é que os autores do crime sejam os mesmos que foram flagrados cometendo assaltos na Serraria.
Em entrevista à TVPajuçara, o irmão mais velho da criança contou que ontem, por volta das 17h, o menino foi abordado pelos criminosos no momento em que parou para amarrar o cadarço do tênis, quando voltava da escola a pé, como de costume.
O menor disse que neste instante, percebeu quando um carro que havia acabado de passar, deu a volta. Em seguida o veículo parou, três homens saíram e já bateram nele, tomaram seu celular e mochila e agarraram-no tentando colocá-lo dentro do automóvel. Neste momento o menor chutou os agressores e conseguiu se desvencilhar e correr.
Ainda segundo o irmão, a criança disse ainda que conseguiu visualizar que a motorista seria uma mulher que estava com uma criança no colo.
Trabalhadores de uma oficina também teriam tentado intervir após ouvir os gritos de socorro e viram quando os suspeitos fugiram em um carro voyage prata, com um amassado em uma das portas e faltando a colota em umas da rodas dianteiras.
As características são as mesmas de criminosos flagrados por câmeras de segurança, tentando roubar a bolsa de uma mulher em uma rua no bairro do Serraria. Nesta situação também, a vítima conseguiu escapar.
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O que mais chama atenção é que ambos os crimes foram cometidos em via pública, em plana luz do dia.
Outras denúncias, têm sido relatadas através das redes sociais, de que o mesmo grupo estaria cometendo crimes em outras regiões como o conjunto José Tenório, nas proximidades do terminal da Rotary e nos bairros Pitanguinha e Farol.
O Alagoas24Horas tentou contato com a Polícia Militar para buscar mais informações sobre as buscas pelos suspeitos e com a Polícia Civil para saber o andamento da investigação dos casos já denunciados, mas não obteve respostas em ambas as demandas.