Polícia

Caso Anthony Levy: Imagens mostram pai descartando frasco de veneno em escola

Instagram/JHC

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As imagens, disponibilizadas na tarde desta quarta-feira, 29, pela Prefeitura de Maceió, mostram o pai do pequeno Anthony Levy Nascimento dos Santos, de quatro anos, deixando a criança dentro da CMEI Paulo Freire, localizado no Sítio São Jorge, e realizando o descarte do frasco com o veneno em uma área de recreação dos alunos.

Nas imagens, o homem, de camisa azul, chega na unidade escolar acompanhando o filho e deixa a criança na porta da sala. Na saída, ele joga o frasco próximo ao corregador infantil e outros brinquedos que ficam no parquinho da escola.

Durante coletiva de imprensa, realizada hoje, na sede da  delegacia-geral, em Jacarecica, o secretário de segurança da Semcs, Eduardo Marinho, informou que as câmeras de videomonitoramento instaladas na escola foram fundamentais para se chegar ao autor do assassinato da criança.

“Após a criança passar mal, a escola começou a fazer a verificação das câmeras, inclusive com o horário que o aluno ainda estava lá. Uma das assistentes encontrou um frasco jogado próximo onde as crianças brincam, uma área de lazer da escola. O frasco foi recolhido e encaminhado à diretora da escola. Até então não sabia do que se tratava, apenas que tinha uma substância suspeita dentro do mesmo. Então pegamos as imagens e trouxemos à Delegacia Geral as informações para que o frasco fosse recolhido lá na escola e não houvesse mais uma contaminação. O delegado-geral, Gustavo Xavier, determiniou que uma equipe fosse até a escola para que fosse recolhido o frasco e as imagens do vídeo monitoramento com o intuito de elucidar o caso”, informou Marinho.

Por meio das redes sociais, o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, lamentou o caso e pediu as autoridades policiais que o crime continue sendo investigado com rigor. Além disso, informou que a Prefeitura de Maceió segue oferencendo todo suporte à mãe da criança.

O material descartado pelo acusado foi entregue à Polícia Científica para perícia. Nesta manhã, o Instituto Médico Legal (IML) de Maceió confirmou que o exame cadavérico realizado no corpo do menino apontava uma substância estranha. A causa da morte da criança será confirmada após o resultado desse exame complementar.