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Pitel chora ao relatar xenofobia sofrida após o ‘BBB 24’: ‘Isso também vem de pessoas com quem eu convivo’

Pitel chora ao relatar xenofobia sofrida após o ‘BBB 24’ — Foto: Reprodução/YouTube/PodDelas

Giovanna Pitel deixou o “Big Brother Brasil 24” colhendo bons frutos, como o programa que terá ao lado de Fernanda. Mas algumas coisas ruins também aconteceram. A ex-sister, natural de Maceió, Alagoas, relatou que tem sofrido recebido comentários xenofóbicos em relação ao seu sotaque. E os ataques vêm tanto de pessoas anônimas, quanto de conhecidos.

“Uma coisa que eu não precisava lidar antes e quando eu saí do Nordeste eu precisei: racismo e xenofobia. As pessoas são absurdas. Acho que reflete até na minha vida comercial, propaganda. É muita xenofobia que eu recebo. Isso não me deixa com raiva, me deixa triste”, disse Pitel em participação no podcast PodDelas, indo às lágrimas: “Eu não imaginava a proporção gigantesca que isso tem. São muitos comentários disfarçados de opinião. Isso traz você para um lugar de: ‘Será que eu sou nordestina demais? E se eu falar diferente, eu alcanço algum lugar, eu vou mais longe? Se eu me policiar em relação às palavras, eu chego em outros cantos?”.

A alagoana foi consolada por Fernanda, que estava com ela no podcast e com quem formou uma amizade na casa do “BBB 24”. Em seguida, Pitel voltou a se emocionar quando contou que se questiona nesta situação porque precisa que seus planos sejam bem sucedidos para conseguir dar uma vida melhor para a família.

“E não é frase de internet. Você ouve de pessoas que considera importante. O racismo eu já esperava. Xenofobia foi novo. Eu preciso que tudo isso dê certo não só por mim. Tem uma galera que precisa que tudo isso dê certo. E estar longe de todo mundo que viveria isso comigo, entenderia de fato o que estou falando, já é mais difícil ainda. Todo mundo que eu poderia conversar sobre isso está longe, em Maceió, na minha casa”, disse a ex-BBB.

A assistente social foi a 16ª eliminada do reality show, com 82% dos votos. Atualmente, ela acumula 1,5 milhão de seguidores nas redes sociais, onde compartilha o dia a dia em eventos, entrevistas e trabalhos desse pós-BBB.

“Me questionar sobre as minhas próprias origens é muito difícil. E às vezes sinto que não é por mal, é só curiosidade. Mas a sua curiosidade tem um tom de xonofobia. E como eu explico isso para você? Que isso não é natural. Eu não ligo muito para os haters porque não vão me ajudar em nada que eu preciso. Mas isso vem de pessoas com quem eu convivo. Isso bate em um outro lugar. É uma vivência”, finalizou ela no podcast.