Juíza da 5ª Vara Cível de São Paulo disse que proibição poderia configurar censura prévia contra influencer Karoline Lima. Ação foi movida por Militão após outro embate jurídico: ele processou Karoline porque, de acordo com ele, a mãe quis impedir a filha de acompanhá-lo na final da Champions League.
A Justiça de São Paulo negou o pedido liminar de Eder Militão, zagueiro do Real Madrid, para que a ex-mulher, a influencer Karoline Lima, fosse proibida de falar sobre ele em qualquer tipo de meio de comunicação e se retratasse publicamente sobre supostas ofensas feitas ao jogador de futebol.
Militão ingressou com a ação porque, segundo ele, estaria enfrentando uma guerra contra a mãe de sua filha. O atleta disse que Karoline teria usado as redes sociais, principalmente os stories do Instagram, para iniciar “uma campanha extrema de desqualificação da figura paterna”.
A ação foi movida por Militão após outro embate jurídico: ele processou Karolina porque, de acordo com ele, a mãe quis impedir a filha de acompanhá-lo na final da Champions League, campeonato vencido pelo zagueiro do Real Madrid no início de junho.
Neste novo processo, ele apontou que a ex-mulher “expõe desmedidamente o genitor, lançando nas mídias sociais conversas privadas das partes, além de reiteradamente mencionar que ‘acabará com o resto de reputação que resta'” ao jogador.
Militão chegou a dizer que Karoline estaria praticando alienação parental ao utilizar o Instagram para “atacar, acusar e difamar o autor no exercício de sua paternidade, causando danos irreparáveis não só ao autor, mas igualmente à filha”.
No entanto, a juíza da 5ª Vara Cível da capital:
Sobre a retratação solicitada por Éder, a juíza disse que o pedido não deve ser acatado porque não foi verificada a ocorrência de “ato ilícito e o dano causado” que justificasse a medida.
“Inviável, por fim, que a ré seja impedida de efetuar postagens futuras, sob pena de ofensa de morte do princípio da liberdade de expressão a censura prévia”, completou.
Apesar de o pedido de urgência ter sido negado, o processo segue normalmente e aguarda contestação da defesa de Karoline.