Adriana Avelino da Silva, de 33 anos, morreu no dia 12 de Maio, em União dos Palmares, ao ser atingida por caminhonete
Passado mais de um mês desde o atropelamento que ocasionou a morte de Adriana Avelino da Silva, de 33 anos, no município de União dos Palmares, Zona da Mata de Alagoas, familiares e amigos realizaram na manhã desta terça-feira, 18, um protesto para pedir justiça.
A manifestação teve concentração na rua Alto do Cruzeiro, onde a vítima foi atropelada no final da tarde do dia 12 de Maio, e se dirigiu até a Delegacia da cidade.
“A gente fez esse protesto no intuito de querer justiça. Tem mais de um mês que aconteceu a fatalidade com a minha irmã e a única coisa que a justiça passou para nós é que esatva em investigação. Estávamos cansados de esperar e fizemos isso para ter um posicionamento do delegado e alguma resposta da polícia”, explicou o irmão de Adriana, que esteve a frente do ato.
Imagens de câmeras mostram que o condutor de uma caminhonete Hilux, de cor prata, entra na rua, de vagar, vindo da Avenida Antônio Gomes de Barros, e acaba atingido a ciclista que havia caído em um quebra-molas, na contramão.
O condutor atropela ela, para o veículo e depois dá ré, passando novamente sobre o corpo da jovem que ainda estava viva e chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Regional da Mata (HRM), mas não resistiu aos ferimentos.
Em seguida, o carro desvia e segue trafegando tranquilamente. Logo após, uma pessoa em uma moto passa e ignora a jovem caída ao chão sobre a bicicleta após ser atropelada.
A família questiona o motivo do motorista e/ou dono do carro ainda não ter sido identificado, e diz não entender como alguém não percebe que atropelou outra pessoa, mesmo dando ré, e nem sequer presta socorro, o que leva eles a crerem que o condutor estava bêbado ou usando o celular.
Outro medo dos familiares é que o envolvido seja alguém com poder e influência na localidade e que por isto ainda não tenha sido responsabilizado. Segundo eles, novos atos poderão acontecer caso respostas não sejam dadas e o culpado penalizado dentro da lei.
A mulher deixou dois filhos, de 13 e 5 anos, que hoje estão sob cuidado de um tio da jovem.
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A Polícia Civil disse que está investigando o caso, que ouviu parentes da jovem e outras pessoas apontadas como possíveis envolvidos na situação. A equipe investigativa também confirmou estar em posse das imagens divulgadas, mas destacou que em nenhuma delas é possível ver a placa do carro ou identificar uma característica específica no modelo do carro que é considerado comum naquela região.