Diariamente, na década de 90, Claudia Cruz entrava na casa dos brasileiros para dar as notícias mais quentes do momento no comando do “Jornal Hoje” e do “Fantástico”. Além de comandar os noticiários da Globo nessa época, ela também teve passagem pela Record, entre 2002 e 2003. A loira, que completa 57 anos nesta quarta-feira (19), ainda foi dona da voz da linha 102 (que informava endereços de assinantes) da antiga Telerj, companhia telefônica do Rio.
A ideia de ter a jornalista no serviço de telefonia partiu de Eduardo Cunha, então presidente da empresa, após uma entrevista em que se encantou pela comunicadora. A relação entre Cláudia e Cunha começava ali e rendeu um casamento e uma filha. Longe das telinhas desde 2003, por onde anda Cláudia Cruz?
Cláudia mudou de profissão e agora se dedica à vida de empresária. Recentemente, lançou a Maison de l’orchidée, localizado no Village Mall, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, marca especializada em arranjos de orquídeas permanentes.
“Fui comprar umas orquídeas pra minha casa. Achando tudo muito caro, resolvi montar uns arranjos. Meu marido (o ex-presidente da câmara dos deputados Eduardo Cunha) achou o máximo e sugeriu-me fazer disso um negócio. Na hora, fiquei muito assustada, mas, na mesma semana, procurei um nome, patenteei, selecionei espécies de orquídeas, portadores, cursos no Rio e SP. A Maison nasceu nove meses depois”, contou a jornalista ao site Lu Lacerda.
A loja funciona dentro de uma kombi, e a empresária pretende expandir a variedade de flores e plantas.
Cláudia Cruz virou ré na Operação Lava Jato
Em 2016, Cláudia Cruz virou ré de um processo da Operação Lava Jato, conjunto de investigações realizadas pela Polícia Federal (PF) visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro.
No ano seguinte, o Ministério Público Federal pediu a condenação da jornalista pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, mas ela foi absolvida. O MPF recorreu e ela foi condenada em 2ª instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região pelo crime de evasão de divisas. Sua pena era de dois anos e seis meses de prisão. Como é um período inferior a quatro anos, poderia ser substituída pela restrição de direitos ou punições alternativas.