Os professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) decidiram em uma assembleia geral pelo encerramento da greve que já se prolongava por mais de dois meses. A categoria se reuniu na manhã desta terça-feira, 2, no auditório do Campus A. C. Simões, no bairro da Cidade Universitária, em Maceió.
No último dia 27, o comando nacional de greve assinou um acordo com o governo federal e destituiu os comitês de greve em todo o país, ficando apenas os comitês locais que seriam dissolvidos com as respectivas assembleias. Os docentes da UFAL aderiram a greve em 29 de abril.
Na assembleia de hoje, os docentes decidiram pelo encerramento da greve. De acordo com a Associação dos Docentes da UFAL (Adufal), ainda não há previsão para o retorno das atividades. O calendário acadêmico será discutido e em breve as aulas retornaram.
Discussão sobre greve vai parar na delegacia
O professor Thiago Zurk acionou a Polícia Civil de Alagoas para denunciar que sofreu um caso de racismo em um grupo de um aplicativo de mensagem. Segundo ele, em um grupo de estudantes da área de saúde, favoráveis ao fim da greve “na tentativa de diálogo, sofri assédio por parte de alguns e o crime de racismo por parte de outros. Ele postou ainda imagens de captura de tela das mensagens que expõe o conteúdo racista”. Leia matéria
Em entrevista à imprensa, o professor destacou que registrou uma queixa na Polícia Civil. No dia 27, compareceu a Delegacia Especializada dos Crimes contra Vulneráveis, no bairro da Mangabeiras. Nesta quarta, o professor compareceu a sede da Polícia Federal e abriu um Boletim de Ocorrências.