Esporte

Bate-boca entre Key Alves e Márcia Fu: ‘Se for chorar, mande áudio’

Key Alves e Márcia Fu continuaram briga — Foto: Reprodução

A briga entre Key Alves e Márcia Fu continuou nas redes sociais. A ex-BBB, que se sentiu ofendida por não ser considerada atleta de alto rendimento durante uma entrevista da ex-atleta, voltou a criticar a medalhista olímpica publicamente. Márcia chegou a pedir para Key Alves assistir a entrevista novamente e entender que ela “não desmereceu ninguém”.

“Agora, volte e assista ao vídeo novamente. Aprenda a falar menos e ouvir mais. Não desmereci ninguém”, disse Márcia Fu à Key. “Que feia a sua atitude. Sempre aprendi que no esporte um sempre levanta o outro. Nem o moleque Neymar, eu nunca vi desmerecendo um colega. Desmereceu, sim. Perdeu todo o meu respeito. Do que adianta medalha se não sabe respeitar uma colega de profissão?”, respondeu a ex-BBB.

Atleta esteve no ‘BBB 23’
Key Alves chegou a apagar a resposta publicamente. Mas não sem antes ter mais uma resposta irônica de Márcia Fu.

“Se for chorar, mande áudio”, disse a atleta. “Vai cobrir sua Olimpíada que eu vou lá jogar minha liga nos Estados Unidos. E, gata, por favor, tire o meu nome da boca”, escreveu Key no X, o antigo Twitter, sem mencionar Márcia Fu diretamente.

Entenda a briga de Márcia Fu e Key Alves
Tudo começou durante a entrevista da ex-atleta de vôlei para Blogueirinha. Márcia Fu falava como ter feito cirurgia no joelho atrapalhou a carreira de atleta de alto rendimento, como ela era. Provocativa, a entrevistadora inseriu, então, Key Alves na conversa, perguntando se a ex-BBB era uma atleta de alto rendimento.

“Não muito. Não é que ela joga diferente… Na verdade, posso ser sincera? Não conheço muito a Key Alves jogando. Ela joga, nós abrimos portas para ela. Mas jogadora mesmo era eu, Fernanda Venturini, (Ana Beatriz) Moser, vê se você entende, que pegou no pesado. Imagina Cuba hoje e antigamente, aquelas cubanas que saltavam 1,5 metro e metiam o cacete”.

Sem mencionar a entrevista ou Márcia, Key Alves usou suas redes sociais para postar fotos de medalha, troféu e uniformes que tem em casa. Além de risadas, a atleta escreveu: “Entendedores entenderão e Deus dá a resposta. Agora rumo aos Estados Unidos porque eu sou ruim demais no vôlei”.

Com a repercussão do assunto, Key decidiu ser direta na resposta: “Só para reforçar que sou, sim, uma atleta de alto rendimento. Para quem não sabe, você se torna atleta de alto rendimento a partir do momento que chega no profissional, e eu cheguei. Não entendo porque querem me diminuir no que sou profissional em fazer, que é jogar vôlei. Vocês podem tentar tirar isso, mas não vão, porque foram 13 anos treinando para isso. Então, falem que sou ruim, falem o que quiserem, meu contrato milionário com apenas 24 anos para a maior liga do mundo está garantido por dois anos, fora toda minha trajetória no voleibol. Entendo vocês se incomodarem, não é fácil ver a minha vida e não quererem ser igual”.

Por fim, Key concluiu:

“Ninguém tem direito de rebaixar ou diminuir o trabalho de ninguém só porque é medalhista olímpica. ótimo para quem é e boa sorte para quem sonha e tenta chegar lá. Graças a Deus, nunca precisei diminuir a luta de ninguém, ainda mais de outra atleta do seu esporte. Que doideira, né, não imaginava que ídolos faziam isso”.

Márcia pareceu não ter se sensibilizado com o desabafo e voltou a ironizar a colega.

“Vamos combinar que eu não falei que ela é (uma jogadora) ruim. Quem falou foi ela mesma”, disse Márcia Fu no Twitter, complementando em seguida: “Só um aviso, gente: se eu não dei bola para quem falava tranqueira em ‘A fazenda’ (reality show que Márcia participou no ano passado), imagine agora? Dói, dói, dói. Agora, vamos, tenho uma Olimpíada para cobrir”.

Qual o time de vôlei de Key Alves?
Em abril deste ano, Key anunciou seu retorno às quadras, após um ano e seis meses afastada, devido a uma cirurgia no joelho. Ela foi contratada pela League One Voleyball (LOVB, pronuncia-se Love, amor em português), nos Estados Unidos. É uma nova liga, com começo previsto para novembro de 2024. Nesta competição, as atletas serão divididas em seis equipes, mesclando grandes nomes da modalidade com atletas juniores.

O time específico que Key Alves vai jogar ainda não foi anunciado. A Liga contratou também este ano a ponteira Roni, ex-Sesc-Flamengo, para integrar o mesmo projeto. A bicampeã olímpica Fabi Claudino também assinou com o projeto. Elas também não tiveram as equipes ainda reveladas.