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Justiça recebe denúncia contra acusado de assassinar e ocultar corpos de jovens em Arapiraca

Cortesia

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O juiz da 5ª Vara de Arapiraca, Alberto de Almeida, recebeu a denúncia ofertada pelo Ministério Público Estadual contra Reginaldo da Silva Santana, acusado de assassinar e ocultar os corpos de quatro jovens em uma cacimba no Sítio Laranjal, em Arapiraca, em abril deste ano.

O réu está respondendo por homicídio qualificado  e ocultação de cadáver contras as vítimas Lucas da Silva Santos, Erik Juan de Lima Silva, Letícia da Silva Santos e Joselene de Souza Santos. Além disso, ele responde ainda por posse irregular de arma de fogo e crime contra a fauna.

Já os outros dois acusados, Wesley Santana Sá e Adriano Santos Lima, estão sendo acusados apenas por ocultação de cadáver (quatro vezes).

“Enfim, não há nos autos, neste momento, qualquer elemento que indique a necessidade de rejeição liminar da pretensão inicial acusatória, conforme disposto pelo art. 395 do Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei nº 11.719/2008. Assim sendo, recebo a denúncia em todos os seus termos” diz o magistrado.

Contudo, a defesa de Wesley Santana e Adriano Santos ingressou com o pedido de liberdade provisória dos réus, que foi concedida pelo juiz. “Nesse sentido, por ser a prisão preventiva medida extrema e que só deve ser aplicada ante a demonstrada insuficiência ou inadequação das medidas cautelares diversas, entendo que, no presente caso, embora trata-se de crime com acentuada gravidade, ante as circunstâncias do fato concreto e considerando a gravidade da conduta do indiciado, verifico que a aplicação de medidas cautelares possam ser suficientes e adequadas”, decidiu o juiz.

No dia 19 de abril deste ano, o escultor, Reginaldo da Silva, foi preso por assassinar e abandonar quatro corpos em uma cacimba, no bairro Batingas, na cidade de Arapiraca. Para cobrir os corpos, o autor utilizou gesso na cacimba.

No momento da prisão, o acusado, estava em posse de algumas armas de fogo. Ele possuía o registro de  Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) e tinha 10 armas de fogo, incluindo um silenciador.

Em depoimento, o autor da chacina alegou ter cometido o crime em resposta a um suposto furto de celular pelos jovens, porém, essa informação foi contestada pelos familiares das vítimas. 

 

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