A gata morta a machadada por um professor aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, na segunda-feira (15), tinha como tutora uma criança de 3 anos, diagnosticada com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e auxiliava no tratamento, segundo a família.
Os pais da criança contaram que a gata Sofia tinha 6 anos e era conhecida pela vizinhança. O casal disse ainda que as poucas interações da filha, não verbal, eram sempre com o animal. A mãe, Isis Gonçalves, soube do ocorrido e conversou com o investigado, que apresentou diversas alegações.
“São seis anos que a gata está aqui e os vizinhos conhecem quem são os nossos gatos. Falei para ele que era a vizinha da frente e perguntei o porquê de ter feito isso. Ele respondeu que tinha uma criação de galinha e que minha gata tentava matar as galinhas e que o carro dele estava arranhado”, conta.
A denúncia só foi registrada nessa quarta-feira (17), após o vídeo começar a circular entre moradores do bairro, que se revoltaram com a situação. Ainda de acordo com a mãe, a família busca por justiça.
O caso é investigado pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema). A Polícia Civil disse que já identificou o suspeito, mas ainda não houve prisão.
Os animais de suporte emocional são aqueles que auxiliam pessoas com transtornos mentais. Eles precisam ser dóceis, de comportamento previsível e que não incomodem ou ameacem outras pessoas.
As imagens são de segunda-feira (15), mas a denúncia só foi registrada nesta quarta-feira (17), após o vídeo começar a circular entre moradores do bairro, que se revoltaram com a situação.
Nas imagens da câmera de segurança é possível ver o momento em que o suspeito aparece na rua carregando um machado e tenta se aproximar do animal, que foge. Em seguida, o professor joga o machado e atinge o gato, que fica agonizando e morre.