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Olimpíadas: Hugo Calderano massacra coreano e faz história ao ir à semifinal no tênis de mesa

ESPN

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Hugo Calderano faz cada vez mais história na chave de simples masculino do tênis de mesa nas Olimpíadas. Nesta quinta-feira (31), o brasileiro dominou completamente o duelo com o sul-coreano Jang Woo-jin e venceu por 4 sets a 0 em Paris.

Se nas últimas partidas ele começou devagar, sendo derrotado no primeiro set para Robles e Lebrun, dessa vez ele mostrou grande concentração desde o início e superou o rival por 11/4 na primeira parcial.

Os outros sets também foram tranquilos para Calderano, que fechou em 11/7, 11/5 e 11/6.

A vitória confirma a freguesia do sul-coreano em duelos com o brasileiro. Eles já se enfrentaram seis vezes em torneios internacionais adultos, com cinco vitórias do Hugo. O triunfo desta quinta é o segundo dele para cima do rival em Jogos Olímpicos. Em Tóquio, ele derrotou o asiático nas oitavas de final por 4 a 3.

O resultado é histórico para o tênis de mesa do Brasil, já que é a primeira vez que um atleta do país alcança a semifinal de uma Olimpíada na modalidade. Até então, o melhor resultado eram as quartas de final, atingidas pelo próprio Calderano, em Tóquio.

Depois da partida, Hugo Calderano se mostrou muito contente com o resultado, mas, extremamente focado, destacou que quer ainda mais: “É um sentimento de muita felicidade, de levar o tênis de mesa a um patamar tão alto nos Jogos Olímpicos, mas logo em seguida disso tem um sentimento de: vamos para o título. Eu sei que ainda tem mais dois jogos, ganhando ou perdendo, então tenho que manter esse foco. Mas claro que, hoje, pelo jogo ter sido tão cedo, eu vou conseguir aproveitar, digerir essa classificação para a semifinal, me preparar para a próxima partida de amanhã. Estou muito feliz, feliz por todo mundo que me apoia, todo mundo no ginásio me mandando muita energia, muito carinho sempre”, iniciou ele, ao SporTV.

“Com certeza a medalha é o grande objetivo de qualquer Olimpíada para mim. Lembro quando perdi nas quartas em Tóquio, fiquei muito triste, muito chateado por algumas horas, e depois já estava pensando em voltar aos treinos e como voltar melhor em Paris. Isso é resultado de muito trabalho diário, muitas horas, muito sacrifício, não diria sofrimento, porque eu escolhi fazer isso e eu gosto de fazer isso, mas tudo com certeza vale a pena e agora eu vou buscar uma medalha e, quem sabe, o título.”

Ele espera agora pelo sueco Truls Moregard e o egípcio Omar Assar, que se enfrentam ainda nesta quinta.

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