Réu era vizinho e casado com a tia da vítima, que tinha apenas seis anos na época; decisão é do magistrado Felipe Pacheco
O acusado de estuprar uma criança de 6 anos em uma piscina de plástico foi condenado, nesta terça (6), a 16 anos de prisão, em regime inicialmente fechado. A decisão é do magistrado Felipe Pacheco Cavalcanti, da Comarca de Limoeiro de Anadia, interior de Alagoas.
Segundo os autos, o crime aconteceu no dia 9 de janeiro deste ano, quando o réu, que era casado com a tia da vítima, distraía as crianças com “brincadeiras” na piscina, em sua casa, para conseguir tocar as partes íntimas da menina. Ao ver a cena, uma vizinha percebeu algo errado acontecendo e fez um vídeo.
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Após a gravação ser compartilhada, houve grande comoção social. No dia seguinte ao crime, o réu foi encontrado e agredido pela própria população, no bairro Canafístula, em Arapiraca. Ao chegar no local, a Polícia Militar efetuou a prisão do réu, que precisou ser socorrido pelo Samu.
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A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pelo Poder Judiciário. De acordo com o Código Penal, ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos é considerável estupro de vulnerável.
“O crime que ele foi denunciado pelo Ministério Público foi de estupro de vulnerável e não importunação sexual, como se divulgou anteriormente na mídia local”, esclareceu o juiz Felipe Pacheco.
A vítima também era vizinha do réu, que confessou o crime ao ser preso. O processo tramita em segredo de Justiça.