Informações são fundamentais para o desenvolvimento de ações preventivas em saúde pública
A perita-geral da Polícia Científica, Rosana Coutinho, participou nesta quarta-feira (28) de uma reunião crucial para aprimorar a alimentação do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. O encontro, realizado na Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), também abordou o processo de manejo de cadáveres em Alagoas.
Coordenado pela superintendente de Vigilância Ambiental e Sanitária, Laiza Granja de Souza Batista, o encontro discutiu a aplicação da portaria conjunta das Secretarias de Saúde e Segurança Pública de 2015. Este documento estabelece procedimentos eficientes para o transporte de corpos entre órgãos públicos e entidades privadas no estado.
Rosana Coutinho detalhou o papel da Polícia Científica na atualização do SIM, que compila dados quantitativos e qualitativos sobre óbitos em todo o Brasil. As declarações de óbito emitidas pelos Institutos Médicos Legais de Maceió e Arapiraca, após os exames cadavéricos, são essenciais para alimentar essa base de dados.
A perita-geral citou o exemplo de mortes em acidente de trânsito no estado. As informações fornecidas pelos IMLs e pelos Institutos de Criminalística, que incluem detalhes sobre a conduta dos motoristas, a dinâmica e o local do sinistro, são cruciais para a elaboração de relatórios e desenvolvimento de ações preventivas.
“Este sistema é uma ferramenta vital para a gestão da saúde pública, pois subsidia a tomada de decisões e permite traçar políticas públicas com base no perfil epidemiológico da população. Por isso, a Polícia Científica está empenhada em aprimorar o preenchimento das declarações de óbitos para garantir a inclusão de um número máximo de informações no SIM”, afirmou Rosana Coutinho.
O encontro contou com a participação de atores envolvidos no processo de realizações de exames periciais em pessoas mortas e alimentação do SIM. Para a próxima reunião, agendada para setembro, os representantes de cada instituição apresentarão soluções para fortalecer a qualidade e a precisão dos dados de mortalidade.