Médica especialista explica as complicações e desafios estéticos envolvidos na remoção do ácido
Scheila Carvalho decidiu remover o ácido hialurônico que utilizou em procedimentos de harmonização facial nos últimos tempos.
Scheila Carvalho
Em entrevista à revista Contigo!, a Dra. Fernanda Nichelle explicou que, embora o ácido hialurônico seja um composto biodegradável que o corpo reabsorve naturalmente ao longo do tempo, o processo de remoção pode envolver complicações. “Se for apenas o ácido hialurônico, sim, ele se dissolve sozinho. Por isso, há necessidade de retoques conforme o ácido é absorvido”, comentou a especialista. No entanto, a reversão da harmonização facial pode trazer riscos e não é uma garantia de que a face voltará ao seu estado original.
A médica ainda alertou sobre possíveis problemas estéticos e de saúde ao tentar reverter o procedimento: “Além dos riscos estéticos associados à reversão da harmonização facial, como a assimetria, também há o risco de anafilaxia (reação alérgica) ao uso da hialuronidase. Retornar exatamente ao rosto original não é simples. Dificilmente conseguimos restaurar completamente a face anterior, pois o envelhecimento natural ocorre durante esse período, também alterando a aparência”, explicou.