Os candidatos à Prefeitura de São Paulo, que participaram do debate promovido pela TV Cultura, na noite de domingo (15), se manifestaram após o ataque de Datena (PSDB) a Pablo Marçal (PRTB) durante o encontro.
Depois do episódio, Datena foi expulso do debate, enquanto Marçal acabou sendo encaminhado ao Hospital Sírio-Libanês. A assessoria do empresário confirmou que ele teve uma das costelas fraturadas, além de lesões nas mãos.
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Ao deixar o debate, Datena afirmou que o ataque com a cadeira foi uma resposta às constantes provocações de Marçal.
“Eu simplesmente não me aguentei e minha sogra é uma segunda mãe. Eu acho que esse cara merecia uma verdade, uma reprimenda. Não sei se desse jeito, mas alguma coisa parecida. Ele é um covarde e mereceu o que aconteceu”, disse o apresentador.
“A gente viu o que já vinha acontecendo esses dias. A gente ‘meio’ que já sabia que, uma hora, ia chegar num nível desse. É uma escalada de uma forma de agir para fazer corte, sem discutir a cidade e, infelizmente, acontece esse episódio que é triste para a nossa cidade e para a nossa democracia.”
“É preciso dizer, justiça seja feita, que o Pablo Marçal provocou o Datena fora do microfone durante vários momentos do debate. Agora, nada justifica a violência. O Datena acabou perdendo o controle por isso. Nós tivemos um episódio muito triste e lamentável, que ninguém gostaria de ver.”
“Eu tenho dificuldade em entender qual vai ser o próximo entendimento. É não ter objeto pontiagudo, é a gente não poder acessar um ao outro? Eu acho que a gente tem que colocar um limite, porque se a pessoa não consegue se portar ao lado de um adversário, essa pessoa não pode ser considerada para ser prefeito de São Paulo.”
“A gente achou que já tinha visto tudo nos debates de São Paulo, mas não, teve mais coisa ainda e o que é pior: mesmo com tudo o que aconteceu, a fervura do debate continuou alto, com os candidatos ali se acusando. É muito triste. Eu vejo que essa cidade precisa de tanta coisa e a gente vê esse tipo de resposta.”
