De acordo com o IPSP, coletas periódicas permitirão identificar quais cepas entraram em circulação e quais podem trazer risco à saúde humana e animal
Um grupo de pesquisas está se preparando para monitorar o surgimento e o avanço de novas cepas do vírus influenza, causador da gripe, na capital paulista. De acordo com o IPSP (Institut Pasteur de São Paulo), coletas periódicas de amostras de esgoto permitirão identificar quais cepas entraram em circulação e quais podem trazer risco à saúde humana e animal. Além disso, será possível prever o início e o pico de sua transmissão, bem como a circulação dinâmica no ambiente urbano. As informações coletadas serão repassadas às autoridades de saúde pública e ajudarão no desenvolvimento de uma vacina mais eficaz e rápida contra a doença. O projeto, que conta com financiamento da Fapesp, tem previsão de duração de quatro a cinco anos. Atualmente, os imunizantes distribuídos pelo Ministério da Saúde protegem contra os três tipos de cepa do vírus influenza que mais circularam nos hemisférios Norte e Sul.