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Em troca de mensagens inéditas, Eliza Samudio pedia paz para criar filho e estudar antes de cair em armadilha; leia

Documentário teve acesso ao computador pessoal de Eliza apreendido pela polícia em 2010

Poucos dias antes de cair em uma armadilha e ser assassinada, Eliza Samudio suplicava por paz e fazia planos de terminar os estudos e depois cursar uma faculdade. Numa troca de mensagens, que nunca vieram a público, ela dizia também que queria viver a vida “sem medo”. Não foi o que aconteceu. Eliza viveria dias de terror logo em seguida.

Divulgação / Netflix

Documentário A Vítima Invisível: O caso Eliza Samudio estreou na Netflix em 26 de setembro

“Vou fazer supletivo à distância”, escreveu Eliza. “Você vai ter muita paz. E não esquenta, não, tudo já passou”, disse o amigo. “Jamais eu irei encher o saco dele (o ex-goleiro Bruno), tu sabe. Quero paz para cuidar do meu filho e estudar. Viver minha vida sem medo. Quero terminar logo os estudos para fazer facul…Espero que até lá eu já tenha resolvido as coisas com o pai do meu filho. Depende da Justiça”, revelou o documentário “A vítima invisível”, teve acesso ao computador pessoal de Eliza, cuja senha era “amor e ódio”, apreendido pela polícia em 2010.

Segundo a investigação, que levou Bruno e seus comparsas à prisão, Eliza Samudio foi atraída (ela e o filho recém-nascido) para uma armadilha no Rio depois de ser encontrada pelo ex-goleiro em São Paulo.

Documentário revela troca de mensagens inéditas de Eliza Samudio — Foto: reprodução

Como mostram as mensagens (leia abaixo), ela parecia acreditar nas boas intenções do pai do menino. Só que Eliza acabou sendo levada do Rio para a cidade de Contagem, Minas Gerais, onde ficou mantida em cárcere privado até ser morta.

“O que ele disse?”, questionou o amigo. “Que quer uma chance, que temos que viver em harmonia, que temos um filho”, respondeu Eliza. “É o melhor a fazer mesmo”, disse o amigo. “Que não merece por tudo o que ele me fez, mas que vai provar que pode ser diferente”, continuou ela: “É f. Mentiu demais. Mas não adianta viver em pé de guerra. Mulher sempre perdoa mais fácil, né?”.