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Mulher trans é agredida com socos e chutes por ex-namorado e os irmãos dele em MG: ‘Já fui ameaçada antes’

Imagens mostram o momento em que Alexia Evelyn, de 20 anos, foi agredida por do ex-namorado, na Avenida Afonso Pena, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no dia 25 de setembro. Segundo ela, o homem e a família dele não a aceitavam por ser uma mulher trans.

Câmeras de monitoramento registraram o momento em que Alexia Evelyn, de 20 anos foi agredida pelo ex-namorado e os irmãos dele na última quarta-feira (25). As agressões ocorreram próximo ao terminal de ônibus do Bairro Umuarama, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

Ao g1, Alexia disse que o ex-namorado e a família dele não a aceitavam como mulher trans e que, por isso, tinham desentendimentos constantes. Segundo ela, no dia das agressões o homem pediu que ela fosse até a clínica dele para conversarem.

“Eu havia saído de Uberlândia justamente porque vinha sendo ameaçada de processo por ele e sua família. Quando voltei, ele me procurou e eu enviei flores para ele. Em seguida, ele me chamou para ir até o seu trabalho para que conversássemos”.

Enquanto conversavam, Aléxia e o ex-namorado se desentenderam e ela deu um tapa no rosto dele. Em seguida ela foi embora, mas momentos depois foi abordada pelo homem e os irmãos dele na Avenida Afonso Pena, onde as agressões foram registradas.

Ponto a ponto do vídeo

Nas imagens a mulher apareceu conversando com os envolvidos;
Durante a conversa os homens partiram para cima dela;
O primeiro deu um tapa na mulher;
Em seguida, os outros continuaram com socos e chutes;
Após as agressões, a mulher foi embora;
Antes de também irem embora, os homens gritaram com a mulher.
Em depoimento à Polícia Militar (PM), a vítima contou que ficou com o rosto, peito e pernas feridos. Ela contou, ainda, que enquanto caiu próximo a um carro e a proprietária do veículo presenciou as agressões.

Conforme o registro de ocorrência, ela foi levada para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do Bairro Tibery.

“Eu pedi medida protetiva contra ele. Também irei atrás dos meus direitos”, afirmou Alexia.