O combate ao vírus HIV e à Aids vem sendo constantemente realizado em vários estados e países do mundo, desde os anos 80 e 90. Mas, ainda assim, é uma epidemia que assola grande parte da sociedade pelo seu efeito grave e destrutivo.
Como ainda não tem cura, há casos em que o paciente pode continuar vivendo com o vírus no corpo, realizando o tratamento com médicos especialistas.
Há também outros casos em que a pessoa vive com HIV e com carga viral indetectável, o que faz com que a pessoa não transmita o vírus sexualmente.
Segundo pesquisas, mais de 52 mil jovens de 15 a 24 anos com HIV evoluíram para Aids no últimos dez anos. Em 2023, 39,9 milhões de pessoas viviam com HIV no mundo, 1,3 milhão de pessoas foram infectadas pelo vírus e 630 mil morreram de doenças relacionadas com a Aids.
Em Alagoas, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), de janeiro a junho de 2024 o Estado registrou um total de 434 casos confirmados de HIV.
No mesmo período de 2023, ano passado, havia 363 casos registrados, o que mostra que a quantidade de pessoas infectadas pelo vírus aumentou nos municípios alagoanos. 775 casos foram confirmados no ano todo de 2023.
Por outro lado, houve uma queda no número de casos confirmados e de morte provocada pela Aids. De janeiro a junho de 2023, houve um registro de 188 casos e 98 mortes. Já este ano, 127 pessoas evoluíram para Aids e 93 morreram por causa da doença.
A Sesau também informou que os mesmos dados de julho e agosto não estão disponíveis.
Para detectar se a pessoa está com o vírus ou não, é necessário que ela vá a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para fazer o teste rápido. O resultado sai depois de mais ou menos 30 minutos.
Caso o resultado dê reagente, ou seja, positivo, uma equipe multidisciplinar da unidade vai se mobilizar para encaminhar o paciente a um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) ou alguma unidade de saúde que disponibiliza o tratamento, tudo de forma gratuita e segura pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A prevenção, em linhas gerais, continua sendo com o uso da camisinha masculina e feminina, porém existem outros métodos de proteção como a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que é utilizada por meio de comprimidos que previnem com urgência a infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infeções seuxalmente transmissíveis, após uma relação sexual.
A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) também pode prevenir a infecção pelo vírus, e consiste na tomada de comprimidos antes da relação sexual. Esse tratamento permite ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV.
Porém, segundo especialistas, todos esses métodos citados acima devem ser utilizados juntos para uma total proteção contra a infecção.