Os candidatos à prefeitura das principais capitais estão indo votar acompanhados de padrinhos políticos importantes neste domingo (6), primeiro turno das eleições municipais. O ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhou o voto do candidato do PL, Alexandre Ramagem, à prefeitura do Rio de Janeiro.
O ex-presidente manteve-se distanciado da candidatura do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para apostar a maioria de suas fichas na candidatura do correligionário no Rio.
Candidato à reeleição em São Paulo, Nunes votou ao lado do governador Tarcísio de Freitas e de seu candidato a vice-prefeito, Coronel Mello Araújo, indicado por Bolsonaro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e foi acompanhado de candidatos a prefeito das cidades de São Bernardo, Diadema, Mauá e Santo André, além da esposa Janja e dos ministros Alexandre Padilha e Luiz Marinho.
Apoiado por Lula em São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) votou ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.
Também fortalecida por um ministro a seu lado, Tabata Amaral (PSB) — correligionária do vice-presidente Geraldo Alckmin — votou acompanhada do ministro Márcio França, do Empreendedorismo, marido da candidata à vice na chapa, Lúcia França.
Candidato à reeleição no Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) não levou aliados fortes. Ele estava acompanhado da esposa Cristine Paes, dos filhos e do vice Eduardo Cavaliere, também do PSD.
Em Belo Horizonte, o atual prefeito e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), votou ao lado do também mineiro ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O ministro é presidente do PSD no estado e secretário geral do partido presidido por Gilberto Kassab.
Bruno Engler (PL) estava ao lado da vice, a coronel Cláudia Romualdo, também do PL. Apoiado por Romeu Zema e pelo ex-prefeito Alexandre Kalil, Mauro Tramonte (Republicanos) votou na capital mineira sem a presença de ambos os caciques.
José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) também votaram em São Paulo. Até a publicação deste texto, Pablo Marçal (PRTB) ainda não tinha votado.
