Brasil

Mulher assassinada com o companheiro ao distribuir doces e brinquedos para crianças estava grávida de 5 meses

Ainda não foram identificados os autores do crime e a polícia não sabe o que motivou o assassinato. João Pedro Paz da Silva morreu no local, e Estefanny Layara da Silva Alves foi socorrida e morreu no hospital.

Homem é morto a tiros ao lado de companheira; mulher baleada morre no hospital — Foto: Arquivo pessoal

Estefanny Layara da Silva Alves, assassinada na noite de sábado (12), em Campo Maior, a 79 km de Teresina, estava grávida de cinco meses, conforme a Polícia Civil. Ela e o companheiro, João Pedro Paz da Silva, foram mortos a tiros logo após distribuírem brinquedos e doces para crianças do bairro. Ainda não se sabe qual a motivação do crime e ninguém foi preso.

O homem morreu no local e a mulher foi socorrida, mas faleceu no hospital. O casal deixou dois filhos com idades entre cinco e seis anos. Ela estava atualmente grávida do terceiro filho e já estava no quinto mês de gestação.

Conforme o delegado Carlos Junior, que apura o caso, os dois faziam entrega de presentes e doces pelo Dia das Crianças aos moradores da comunidade quando foram abordados.

“Segundo informações iniciais, dois indivíduos encapuzados abordaram o casal, no local onde eles estavam fazendo a distribuição de brinquedos, na região onde eles moravam, e dispararam diversos tiros”, contou.
A companheira de João Pedro conseguiu correr, foi socorrida e levada ao Hospital Regional de Campo Maior, onde faleceu.

“Essa foi a terceira tentativa de execução contra ele [João Pedro], conseguiu fugir das duas primeiras. Ele também é suspeito de integrar uma facção criminosa e tem passagens por tráfico”, completou o tenente Cunha, da Polícia Militar. Não há registro de tentativas anteriores de assassinato contra Estefanny.

O crime aconteceu na Rua São José e os atiradores fugiram após cometerem o crime. Conforme o delegado, ainda não há informações sobre quem seriam os assassinos e nem sobre a motivação para o crime.

O delegado Carlos Júnior destacou que João Pedro e Estefanny já tinham sido presos em 2020 e estava sendo novamente investigados suspeitos de tráfico de drogas.