Uma ação do Núcleo de Investigação Especial da DGPC (NIESP) resultou na prisão de uma mulher de 37 anos, identificada como célula atuante do PCC (Primeiro Comando da Capital) em Alagoas. A detenção ocorreu em Piaçabuçu, onde a criminosa tentava levar uma vida pacata após retornar de São Paulo.
De acordo com as investigações, a capturada havia conseguido um emprego em uma ótica no centro da cidade, mas mudava constantemente de aparência para evitar ser identificada. A mulher possuía vários apelidos no gerenciamento da facção e era alvo de uma busca intensiva pelo NIESP, que a investigava há algum tempo.
Em 2020, a mulher foi relacionada como a segunda no comando do PCC em Alagoas, conforme informações do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público. Na época, a criminosa foi denunciada e condenada a 7 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa, coordenando ações do grupo feminino da facção via videoconferências pelo WhatsApp.
Além das acusações de tráfico, ela é também acusada de mandar matar duas adolescentes em Maceió, em ato vinculado ao tribunal do crime do PCC. Um dos casos envolveu a ordem de execução de uma jovem que foi capturada em um território rival, o Comando Vermelho.
Durante o julgamento, que ocorreu no bairro Serraria, a adolescente foi interrogada e, sob a liderança da agora detida, foi condenada à morte e teve corpo ocultado em cova rasa. O corpo da vítima foi encontrado dias depois, em estado de decomposição, e existe um vídeo que documenta o julgamento que levou à execução da menor.