Em entrevista coletiva depois da eliminação na semifinal da Copa do Brasil para o Flamengo, neste domingo (20), o técnico do Corinthians, Ramón Díaz, foi questionado sobre seu planejamento para os próximos dias.
Ainda lambendo as feridas da queda no torneio mata-mata da CBF, o Timão tem confrontos importantíssimos por duas competições diferentes.
Além de enfrentar o Racing pelas semifinais da CONMEBOL Sul-Americana, o clube paulista faz confronto direto contra o Cuiabá, fora de casa, pela 31ª rodada do Brasileirão.
Perguntado se vai usar os titulares ou se apostará em uma formação reserva na Sul-Americana, de forma a priorizar a luta contra o rebaixamento na Série A, Ramón indicou que vai com força máxima nas duas partidas.
“Nós vamos colocar sempre o melhor que temos. Sabemos que (contra o Racing) são duas partidas que você tem que jogar, mas na nossa casa queremos ganhar, é claro. Se a equipe conseguir manter a calma e mantiver essa pressão que ver exercendo, ocasiões (de gol) nós vamos ter”, apontou.
“São partidas decisivas, que jogando como mandante, com nossa torcida vamos tentar ganhar. São partidas complicadas. Precisamos manter a calma. Vamos nos preparar mentalmente e taticamente para tratar de ganhar”, complementou.
Auxiliar e filho de Ramón, Emiliano Díaz em seguida falou sobre a pressão que o Corinthians vem enfrentando com a luta contra o rebaixamento, mas também destacou a importância de lutar pelo título da Sul-Americana.
“Pressão a gente tem desde que chegou ao Corinthians. Estamos na zona do rebaixamento desde que a gente chegou e a pressão existe. O Brasileirão para a gente é fundamental. Vai ter pressão até o momento em que a gente não conseguir sair da zona e não respire”, afirmou.
“A gente não merece estar aonde a gente está. Isso está claro, todos sabem, nós sabemos. E pressão existe em semifinal, não existe nenhuma semifinal no mundo que você não tenha pressão de ganhar. Ainda mais no maior time do Brasil. A pressão existe e nós gostamos dela, porque se você tem pressão é porque está capacitado para suportar, e por algo a gente está aqui”, acrescentou.
“Então, a pressão existe e gosto de estar sempre em time grande, porque tem mais pressão que eu times normais. Então, a pressão existe no time grande e estamos tranquilos. Não muda. Ainda ganhando hoje, passando para a final, você tem que chegar à final da Sul-Americana. Isso é Corinthians, é assim”, argumentou.
“A gente fala sempre do mesmo jeito… As copas são importantes, qualquer copa que se joga num time grande é. Falamos sempre que a prioridade é o Brasileirão, mas você se encontra nessa situação e jogando uma semifinal tão importante (da Copa do Brasil) contra o Flamengo, a gente queria ganhar. É da mesma importância. Se a gente ganhasse hoje, quinta ia buscar do mesmo jeito”, observou.
“Estamos no Corinthians, temos que brigar com as melhores armas que a gente tem no momento, quem está mais fresco, e é isso. O resultado não varia a importância da Sul-Americana, porque para a gente a Copa do Brasil também era importante e não deu certo, e é importante também a Sul-Americana. A prioridade é o Brasileirão, mas queremos brigar por um título na Copa”, finalizou.
