O auditor fiscal foi morto e teve o corpo parcialmente carbonizado em um trecho da Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes, em 26 de agosto de 2022. A motivação teria sido o fato de João de Assis, durante o exercício da profissão, ter encontrado irregularidades no estabelecimento comercial, localizado no Tabuleiro do Martins. Durante o desentendimento, o auditor fiscal entrou em luta corporal com os acusado, acabou caindo desacordado e foi levado a um canavial, onde foi morto e teve o corpo carbonizado. Após as investigações policiais, os acusados foram identificados e presos. Agora eles passarão pelo Tribunal do Júri.
Por meio de Carta Aberta, a Associação do Fisco de Alagoas informou que irá acompanhar o julgamento e realizará atos públicos para pedir Justiça para o caso. As manifestações terão início neste domingo, 27, e se estenderão até o dia do julgamento.
“A família de João, seus amigos e colegas de trabalho, junto com toda a sociedade, clamam por Justiça. Este crime não pode permanecer impune. A dor causada pela perda de João de Assis é imensurável, e a resposta da Justiça deve ser firme e exemplar, para que tais barbaridades nunca mais se repitam. É fundamental que a punição dos culpados seja proporcional à gravidade do crime cometido. Não podemos permitir que a violência triunfe sobre a justiça e a ordem”, diz a carta.
Atos públicos:
• No dia 27 de outubro, às 09 horas, haverá uma caminhada por Justiça na Rua Fechada, em frente ao Palato Praia
• Dia 30 de outubro, às 10h30, os auditores farão um ato simbólico em frente ao prédio-sede da Sefaz-AL, no Centro
• Dia 31 de outubro, às 07h, os colegas de profissão, amigos e familiares irão ao Fórum do Barro Duro acompanhar o julgamento e estarão com faixas e camisas pedindo Justiça pelo crime.
Carta Aberta:
No próximo dia 31 de outubro de 2024, seremos convocados a um momento crucial: o Tribunal do Júri para o julgamento dos cinco acusados do assassinato brutal do servidor da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas, João de Assis. Este crime não apenas ceifou a vida de um profissional dedicado, mas também atacou os princípios fundamentais que sustentam nossa sociedade.
João de Assis estava em pleno exercício de suas funções, fiscalizando um estabelecimento comercial, quando foi covardemente assassinado. Indefeso e sozinho, foi vítima de uma ação cruel, orquestrada por cinco indivíduos que, além de tirarem sua vida, tentaram ocultar seu corpo de maneira brutal e desumana, incinerando-o. Este ato hediondo é um atentado à integridade de um servidor que atuava em nome do Estado, cumprindo seu dever em prol do bem público.
O trabalho de um Auditor Fiscal é essencial para a ordem e a justiça em nossa sociedade. Esses profissionais garantem que as leis sejam respeitadas e que o interesse público prevaleça sobre interesses escusos. Quando um servidor é atacado em exercício de sua função, é a própria sociedade que sofre; é a justiça que é desafiada.
A família de João, seus amigos e colegas de trabalho, junto com toda a sociedade, clamam por Justiça. Este crime não pode permanecer impune. A dor causada pela perda de João de Assis é imensurável, e a resposta da Justiça deve ser firme e exemplar, para que tais barbaridades nunca mais se repitam.
É fundamental que a punição dos culpados seja proporcional à gravidade do crime cometido. Não podemos permitir que a violência triunfe sobre a justiça e a ordem.
Pedimos que cada alagoano e cada alagoana reflita sobre o significado deste caso e se solidarize com a luta por justiça. João de Assis não foi apenas uma vítima; ele representava a defesa do bem comum e a aplicação das leis que nos protegem.
Que o Tribunal do Júri faça jus à dor da família e de todos que perderam um amigo, um colega e um servidor comprometido com seu dever.
Que a Justiça prevaleça!
Família, amigos e servidores fazendários.
Neste momento, convidamos toda sociedade alagoana a se unir em defesa da justiça e a acompanhar este julgamento. Para tanto, uma série de atos será realizada até o dia do Tribunal do Júri, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade e cobrar justiça:
• Dia 27 de outubro, às 09 horas, na Rua Fechada, em frente ao Palato Praia: Caminhada por Justiça.
• Dia 30 de outubro, às 10h30, em frente ao prédio-sede da Sefaz-AL, no Centro: Ato simbólico dos Auditores por Justiça.
• Dia 31 de outubro, às 07h , no Fórum, no Barro duro: Ato final por Justiça.