Polícia

Brutal: homem com deficiência apaga cigarro em sangue após matar vítima a pedradas

24 anos depois, homem foi preso acusado de matar desafeto a pedradas em Junqueiro.

Um homem de 50 anos, que estava foragido há 24, foi preso pelo crime de homicídio qualificado ocorrido no município de Junqueiro, em Alagoas. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), por meio do Núcleo de Investigação Especial (Niesp), da DGPC. O delegado Sidney Tenório falou sobre o caso.

— Estávamos trabalhando nesse caso há três meses, caso complexo, pois no curso da investigação foi descoberto que o alvo teria conseguido mudar seu nome, possuindo duas identidades, motivo pelo qual não teria sido localizado até então –, disse o Delegado Sidney Tenório, antes de completar:

— O investigado chegou a ser preso, duas vezes, por tráfico de drogas e violência doméstica em Maceió, dando entrada no sistema prisional, sem ser descoberto que teria no ano de 2000, em Junqueiro, assassinado brutalmente seu desafeto a pedradas –, concluiu.

PROCURADO HÁ 24 ANOS

Ainda segundo detalhes, o agora capturado é um homem com deficiência, ele tem a perna direita amputada, ex-reeducando do sistema prisional e procurado há 24 anos pela prática do homicídio qualificado contra Arlan, ocorrido em Junqueiro.

Os agentes chegaram a procurar o alvo em cidades do estado de Sergipe, locais que o acusado teria passado. Em Alagoas, foram visitadas várias cidades no entorno de Maceió quando, nessa terça-feira (29), na Chã do Pilar, o homem foi localizado e preso.

O CRIME

A vítima Arlan Odalio da Silva Bastos foi atraído e morto por volta das 23h do dia 07 de novembro de 2000. Na ocasião, os acusados e vítima se juntaram em uma bebedeira, que também incluía o consumo de drogas. Depois, Arlan foi surpreendido por um golpe de gravata e brutalmente assassinado com pedradas na cabeça.

Além disso, os autores do crime deixaram a vítima agonizando no beco e, após uma hora, os acusados pegou outra pedra e atacou o pescoço de Arlan. Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, o capturado chegou a acender um cigarro de maconha que foi apagado no sangue da vítima.

Diante das provas, o capturado resolveu confessar o crime e foi conduzido para o CISP da cidade de Pilar e depois, transferido para Central de Flagrantes da Capital, onde aguarda a realização de audiencia de custódia pela Comarca de Junqueiro