Na tarde de sexta-feira (1), um atentado à bala no Povoado Capim, zona rural de Lagoa da Canoa, no Agreste de Alagoas, resultou na morte do policial penal sergipano Joel Maurício e deixou um homem conhecido como “Caburé” ferido. O ataque ocorreu próximo à residência de Edilza Alves (PP), prefeita eleita de Lagoa da Canoa nas eleições de outubro de 2024, onde Joel atuava como segurança particular.
Testemunhas relataram que momentos antes do crime um Fiat Argo prata circulava de forma suspeita pelas ruas do povoado, sugerindo que os suspeitos estariam no veículo. Durante o atentado, Joel Maurício foi atingido e não resistiu aos ferimentos. A segunda vítima, “Caburé”, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca. Não foram divulgados detalhes sobre seu estado de saúde.
O crime abalou a comunidade local, despertando preocupações sobre a segurança na região. A proximidade do atentado à residência da prefeita eleita levanta a hipótese de uma motivação política, o que intensifica o foco das investigações conduzidas pela polícia.
Joel Maurício era filho do ex-vereador de Girau do Ponciano, Zé Maurício, que faleceu em 2019 após um acidente de carro no distrito de Canafístula do Cipriano. A relação do policial penal com a política local, por seu vínculo profissional com a prefeita eleita, coloca o crime sob um contexto sensível para a região.
As investigações seguem em busca de pistas e testemunhas para identificar e capturar os suspeitos, que fugiram do local no Fiat Argo. A população local pode contribuir com informações, preservando o anonimato, por meio do canal de denúncias da polícia.