Desde pequena, Silvia Abravanel aprendeu o que era ser uma filha do coração. Assim ela era chamada por Cidinha, a primeira mulher de Silvio Santos e sua segunda mãe, com quem conviveu pouco, só até os 5 anos. Ter sido adotada com 72 horas de vida nunca foi um segredo para uma das seis herdeiras do apresentador que morreu em agosto.
“Quando o filho é do coração, ele nasceu do coração. Isso eu entendi cedo, desde que soube que eu era adotada. Sou filha do coração da mamãe e do papai. Minhas mães… Sim, eu tive quatro mães. Não tenho foto da minha mãe grávida. Eu não conheci minha mãe biológica. Sou grata porque ela me deu a vida. Nunca soube quem era ela. Meus pais me pegaram na maternidade eu tinha três dias de vida. Minha mãe saiu por uma porta, e eles comigo por outra. Não a culpo. Ela teve os motivos dela”, contou Silvia em entrevista ao podcast Tagarelando.
Silvia Abravanel seguiu listando suas outras mães. Além da biológica, que ela não conheceu, e de Cidinha, que morreu de câncer em 1977, a apresentadora cita Íris Abravanel, a segunda mulher de Silvio Santos, e Zilda Covre, que foi funcionária do Homem do Baú por mais de 40 anos.
“Convivi muito pouco com minha mãe Cidinha. Completei 5 anos no dia 18 e ela morreu no dia 22 de abril. Depois veio a mãe Íris. Ela me pegou com 5 anos de idade e me trouxe até aqui. E tenho a Zilda, que cuida de mim desde meus 16. Eu adotei a Zilda e a respeito como uma mãe. Por isso, digo que fui adotada e adotei”, disse Silvia, hoje com 53.