Agreste

1ª Vara de Palmeira dos Índios habilita 32 pretendentes à adoção

Curso tirou dúvidas sobre o processo de adoção, preparação social e psicológica, entrega legal, entre outros assuntos

A 1ª Vara de Palmeira dos Índios habilitou 32 pretendentes à adoção, nessa quinta-feira (7). O curso teve participantes não apenas da comarca, mas também de Maceió, Senador Rui Palmeira, Piaçabuçu, Penedo, Minador do Negrão e Cacimbinhas.

Na capacitação, foram tiradas dúvidas jurídicas sobre o processo de adoção. Falou-se ainda sobre preparação social e psicológica, desenvolvimento infantojuvenil, destituição do poder familiar, entrega legal, entre outros tópicos.

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Juiz Ewerton Carminati esclareceu informações sobre o processo de adoção

O juiz Ewerton Carminati contou que além de esclarecer informações sobre o processo de adoção, o curso também ajuda as pessoas a manusearem o Sistema Nacional de Adoção para acompanhar a movimentação da fila, assim como também encontrar crianças com o perfil escolhido.

“É importante dar um contato um pouco mais direto dessas pessoas com a realidade, desmistificar que a adoção não é uma benevolência, prepara essas pessoas para o perfil de criança que está efetivamente disponível para adoção, que são aquelas que normalmente vêm de alguma situação de violência. Explicamos que isso traz algumas marcas, mas não é impeditivo para o amor ou para a formação de vínculos com essas crianças”, disse o magistrado.

A capacitação, obrigatória para quem deseja adotar, foi organizado pela equipe multidisciplinar que atua em Palmeira dos Índios.

“O curso proporcionou o repasse de conhecimentos e reflexões sobre a temática. Além de terem sido emocionantes os relatos dos adotantes já com o sonho de serem pais e mães concretizado, através do projeto de adoção, mostrando para aqueles que ainda estão na fase de preparação que dá certo”, disse a psicóloga Dávilla Machado.

Para o chefe de cartório Raul Leite, responsável pelo Sistema Nacional de Adoção (SNA) na Comarca, foi uma experiência enriquecedora. “A abordagem humana e acolhedora esclareceu muitas dúvidas dos participantes, preparando-os emocional e legalmente para a adoção”.

Acompanharam a capacitação representantes do Ministério Público, Creas, do Conselho Tutelar e do serviço de acolhimento da comarca.