A sobrinha, Érika de Souza Vieira Nunes, responde pelos crimes de estelionato e vilipêndio de cadáver.
A Justiça realiza, nesta terça-feira (12), a 1ª audiência de instrução do caso do Tio Paulo, o idoso que foi levado desacordado para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em abril deste ano. Paulo Roberto Braga, de 68 anos, foi conduzido ao banco pela sobrinha, Érika de Souza Vieira Nunes, e constatou-se que ele tinha morrido.
Érika responde pelos crimes de estelionato e vilipêndio de cadáver. A sessão, fechada à imprensa acontece a partir das 13h, na 2ª Vara Criminal de Bangu.
O caso aconteceu no dia 16 de abril. Na data, a mulher chegou ao banco com o idoso desacordado em uma cadeira de rodas. Ele estava imóvel e com os olhos fechados. Funcionários do banco suspeitaram da situação e chamaram a polícia. Agentes do Samu foram ao local e confirmaram que Paulo estava sem vida.
Imagens mostram que Érika tentava manter a cabeça do idoso levantada e conversava com o parente, que não respondia.
A sobrinha chegou a ser presa, mas foi solta 2 semanas depois, em maio, após a Justiça atender a um pedido da defesa e revogar a prisão preventiva.
Logo depois da soltura, Érika deu uma entrevista ao Fantástico. Ela disse que a relação com Paulo era boa, afirmou que foi ele quem pediu para ir ao banco e acrescentou que não percebeu que ele tinha morrido.