Segundo o IBGE, migração e mudanças na taxa de fecundidade em cada uma dessas áreas ajudam a explicar o movimento. Centro-Oeste registra o maior crescimento urbano.
Segundo os dados, dos 203 milhões de brasileiros,
117,5 milhões moram em áreas urbanas, 87,4% da população (eram 84,6% em 2010).
25,5 milhões vivem nas áreas rurais, 14,3% da população (eram 15,6%).
O ritmo de redução na população nas áreas rurais, que tinha diminuído entre 2000 e 2010, acelerou de 2010 para 2022: a queda foi de 1,28%, ante 0,65% no intervalo anterior.
Além disso, pela primeira vez, todas a regiões registraram queda na população rural.
Segundo especialistas do IBGE, fatores como a migração, mudanças nas taxas de fecundidade (número de filhos por mulher), além de aperfeiçoamento no sistema de coleta de dados do Censo, podem explicar a mudança.
Centro-Oeste tem maior crescimento nas áreas urbanas
O crescimento da população nas áreas urbanas foi maior no Centro-Oeste, 19%, que também passou a perder moradores na área rural – queda de 10,5%. O intervalo anterior havia registrado aumento de 2%.
O Centro-Oeste foi a região que registrou o maior aumento populacional do Brasil nos últimos 12 anos, avançando 1,23% enquanto a população do país cresceu 0,52% nos últimos 12 anos.
Entre os estados, Pará, Maranhão, Sergipe e Alagoas são os que tiveram os maiores crescimentos da população urbana. Apenas duas unidades da federação tiveram queda – Amapá e Distrito Federal.
São Paulo e Manaus são as cidades que mais ganharam população urbana
Entre os municípios, São Paulo foi o que apresentou o maior crescimento urbano – a cidade ganhou 282 mil moradores nas áreas urbanas em 12 anos, e perdeu 83 mil nas rurais.
Manaus vem a seguir: teve aumento de 250 mil na população urbana em 12 anos – a capital do Amazonas, que saltou de 1,8 para 2 milhões de habitantes nesse período, é junto com Belém uma dsa duas únicas a ter mais da metade da população vivendo em favelas.