No último ano, 85 mil passageiros de cruzeiros visitaram o Porto, número que já ultrapassou 50 mil nos primeiros meses deste ano. A obra, orçada em mais de R$ 8,2 milhões em recursos próprios da gestão municipal, inclui calçadões, ciclovias, playgrounds, áreas de ginástica, pistas de cooper, vegetação diversificada e um deck para paisagismo, distribuídos em uma área de mais de 24 mil m².
O engenheiro fiscal da obra, Moacyr Magalhães, destaca a inclusão e a acessibilidade como pilares do projeto.
“Estamos construindo um espaço acessível e multifuncional, com rampas, pisos táteis e sinalizações que garantem conforto e segurança para todos. O projeto foi pensado para criar um ambiente acessível, inclusivo e multifuncional, respeitando a história do local e promovendo o bem-estar da população e dos turistas”, destaca Magalhães.
Além de modernizar a região, o projeto promete impulsionar o comércio e o turismo. A revitalização já gerou cerca de 60 empregos diretos, com expectativa de beneficiar indiretamente centenas de pequenos negócios da região. Para viabilizar a obra, foi necessária a cessão do Porto, pelo Governo Federal, para a Prefeitura de Maceió.
“A iniciativa deve atrair turistas nacionais e internacionais em busca de novas experiências culturais e espaços revitalizados. O aumento no fluxo turístico vai alavancar os negócios locais, transformando o Porto em um espaço que une lazer, cultura e economia”, acrescenta Magalhães.
Com conclusão prevista para 2025, a obra já avançou em fases importantes, como terraplenagem, drenagem, execução de calçadas e paisagismo. O próximo passo é finalizar as áreas de convivência e lazer, projetadas para serem pontos de encontro para famílias e turistas.
Mais do que uma revitalização, o projeto representa um marco para Maceió. O engenheiro descreve o empreendimento como um “renascimento”, devolvendo à população um espaço que reflete a identidade de Maceió e promove um sentimento de pertencimento. “O Porto é o reencontro do passado com o futuro da cidade”, ressalta Moacyr.