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Caso Genivaldo: mãe da vítima e mais testemunhas de acusação são ouvidas no segundo dia de julgamento

Segundo dia de julgamento do caso Genivaldo. — Foto: Juliana Galvão/Ascom TRF5

O segundo dia do julgamento dos ex-policiais rodoviários federais Paulo Rodolpho Lima NascimentoKleber Nascimento Freitas e William de Barros Noia, acusados pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, durante uma abordagem, foi iniciado por volta das 8h50 da manhã desta quarta-feira (27). Para o dia, estão programadas as oitivas da mãe da vítima, Maria Vicente, e mais nove testemunhas, todas indicadas pelo Ministério Público Federal e pela acusação.

Já nas primeiras horas, houve confusão durante as oitivas, porque os advogados de defesa estavam muito próximos aos jurados. Foi necessário colocar uma faixa estabelecendo limites de distância.

Genilvado morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo na BR-101, no município de Umbaúba (SE). Os réus são acusados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. Eles estão presos desde 14 de outubro de 2022, e foram demitidos da PRF após determinação do Ministro da Justiça, em agosto de 2023.

Iniciado na manhã desta terça-feira (26), o Júri Popular acontece no Fórum Ministro Heitor de Souza em Estância, a 70 km da capital sergipana, e é presidido pelo juiz federal Rafael Soares Souza, da 7ª Vara Federal em Sergipe. No primeiro dia foi ouvido Wallysson de Jesus Santos, sobrinho da vítima que presenciou a ação.