Didier Deschamps, o treinador mais longínquo da Seleção Francesa, não vai renovar o contrato que termina em 2026, afirmou a Federação Francesa de Futebol à Reuters, nesta terça-feira (7).
O atual contrato de Deschamps é válido até o fim da próxima Copa do Mundo, à qual a França ainda precisa se classificar.
O treinador de 56 anos assumiu o cargo em 2012, substituindo o companheiro de elenco campeão mundial em 1998 Laurent Blanc, e comandou a França no título da Copa do Mundo de 2018, dois anos após chegar à final da Eurocopa em casa.
O ex-capitão francês, uma das únicas três pessoas campeãs do mundo tanto como jogador como quanto técnico, voltou a levar Les Blues para a final da Copa em 2022, quando perderam para a Argentina nos pênaltis, em um jogo histórico.
Na manhã desta terça-feira, o jornal francês “L’Equipe” já havia adiantado que Deschamps faria tal anúncio nesta quarta (8).
Presidente da FFF, Philippe Diallo disse à Reuters que Deschamps não pretende seguir no cargo após a Copa do Mundo, mas ele segue no comando da seleção até lá.
Deschamps, que venceu títulos por todos os clubes que treinou antes de assumir a França, também conquistou a Nations League de 2021 com Les Bleus.
Como jogador, levantou as taças da Copa do Mundo de 1998 e da Euro 2000, ambos como capitão.
Um volante apelidado de “carregador de água” por Eric Cantona, Deschamps era uma máquina de vencer e, sob sua orientação como técnico, a França às vezes foi tediosamente eficiente e às vezes brilhante, derrotando a Argentina por 4 a 3 nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2018 e a Croácia por 4 a 2 na final.
Embora a equipe de Deschamps tenha se gabado do incrível talento ofensivo de Kylian Mbappé, suas equipes também mostraram coragem e capacidade defensiva inigualável quando mais importava.
Ainda não há confirmação do sucessor de Deschamps, mas Zinédine Zidane é o grande favorito ao cargo.