A maioria dos eleitores brasileiros rejeita a entrada do cantor Gusttavo Lima para a política, segundo levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta quarta-feira (15).
Foram ouvidos 2.018 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 7 e 10 de janeiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
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Questionados sobre a possibilidade de Gusttavo Lima entrar para política, 65,7% dos entrevistados respondeu que ele não deveria. Em contrapartida, 27,8% dos entrevistados acreditam que o artista deveria, sim, se unir ao cenário político brasileiro. Outros 6,5% não soube ou não opinou. (confira os detalhes no gráfico abaixo).
A pesquisa avaliou também o posicionamento do público diante de uma eventual decisão de Gusttavo Lima de se candidatar à Presidência da República. A maioria dos entrevistados (50,6%) afirmou que não votaria de jeito nenhum no cantor.
Apoiar o sertanejo nas urnas é uma possibilidade para 31,5%, enquanto 9,4% disseram que certamente votariam no cantor (veja os detalhes no gráfico abaixo). 6,1% dos entrevistados consideraram que não conhecem o artista suficientemente para opinar e outros 2,4% não soube ou não opinou.
No início do ano, Gusttavo Lima declarou que seu nome estava a disposição para concorrer ao cargo de presidente em 2026. Desde então, diferentes partidos têm manifestado interesse em filiar o cantor.
Na semana passada, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, convidou o sertanejo para se filiar a seu partido, o União Brasil.
À CNN, Caiado disse acreditar que o interesse pela vida pública, por parte do cantor, é “absolutamente legítimo”.
“Desde 2022, o Gusttavo Lima demonstra interesse em entrar para a vida pública e acho isso absolutamente legítimo. Junto com o Rueda [presidente do União Brasil], tivemos uma longa conversa com ele na sexta e tenho falado com frequência com ele por telefone. Convidamos o Gustavo Lima para se filiar ao União Brasil e também o convidei para andar comigo pelo Brasil, a partir de março”, disse o governador goiano, que já externou seu desejo de ser candidato à Presidência da República em 2026.