Celebridades

Zé Felipe defende Virginia após vídeo sexual feito por inteligência artificial

Cantor ficou inconformado com o uso inapropriado da imagem da esposa. Entenda a técnica deepfake, que utiliza IA para manipular fotos e vídeos.

O uso de inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais comum, mas é preciso ter cuidado com as aplicações indevidas. Na terça-feira (14), o cantor Zé Felipe alertou os seguidores sobre um vídeo manipulado usando a imagem da sua esposa, a influenciadora e empresária Virgínia Fonseca.

“Nossa, mano. Olha o que me apareceu aqui. Pegaram IA e colocaram a cara da Virgínia na foto e o corpo de uma mulher rebolando e mostrando os peitos”, afirmou.

No vídeo publicado no story de seu perfil no Instagram, o cantor defendeu a esposa e se mostrou inconformado com o uso inapropriado da imagem da Virgínia. A técnica que permite utilizar o rosto de uma pessoa e aplicar em diversos cenários e contextos com a ajuda de IA é conhecida como deepfake.

Conheça a inteligência artificial

Segundo a International Business Machines Corporation (IBM), a inteligência artificial é caracterizada como uma tecnologia que possibilita que computadores e máquinas possam simular a capacidade de resolução de problemas e a inteligência humana.

Atualmente, a IA está presente em diversas ferramentas utilizadas no cotidiano humano. De acordo com informações da IBM, a inteligência artificial é implementada em assistentes digitais, na orientação por GPS, em veículos autônomos e ferramentas generativas, como, por exemplo, o famoso Chat GPT.

Conforme o uso de ferramentas automatizadas aumenta, as discussões sobre os limites e as questões éticas envolvidas nesse processo se tornam cada vez mais frequentes.

O que é deep fake?

Em outubro de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou o “Guia Ilustrado Contra as Deepfakes”. Segundo o material, a técnica conhecida como deepfake faz o uso de inteligência artificial para “gerar imagens, áudios ou vídeos fraudulentos, a partir da adulteração de elementos visuais”.

“Em tradução livre as deepfakes nada mais são do que ‘falsidades profundas’, ou seja, conteúdos falsos produzidos com um alto grau de elaboração”, alertou o informativo.
O Guia fala sobre a utilização indevida e orienta a população a acionar o Disque Denúnica (181), em casos de crime, como usurpação de identidade, golpes ou atentados contra a honra ou a imagem das pessoas.