Coletiva de imprensa foi convocada por governo de Havana.
Fidel Castro
A longa ausência do ex-presidente cubano Fidel Castro reforçou nos últimos dias a hipótese de que ele poderia ter morrido.
Discussão foi reavivada nesta sexta-feira (9), em Miami pelo jornal norte-americano Diario Las América após seus jornalistas terem entrado em contato com uma fonte do governo em Havana que confirmou que será realizada uma coletiva de imprensa em breve sobre tema um não especificado.
De acordo com o jornal opositor El Diario de Cuba, o governo proibiu a circulação de pessoas na área de Santa Ifigenia, o cemitério onde supostamente foi construído o túmulo do ex-líder.
A sucessão de rumores sobre a possível morte foi recebida com cautela por alguns meios de comunicação de oposição da ilha, a fim de evitar — na ausência de qualquer anúncio oficial — o constrangimento de uma nova falsa notícia sobre a morte de Fidel, como já aconteceu várias vezes.
Desta forma, o site 14ymedio, da blogueira dissidente Yoani Sanchez publicou um artigo intitulado "Aprender a viver sem Fidel Castro", que aponta que "nós perdemos a conta das vezes que já enterramos" o líder da Revolução Cubana.
Afastado do poder em 2006 por problemas de saúde, Fidel nem mesmo chegou a comentar a retomada de relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, anunciada em dezembro.