Aos militares que integravam a guarnição foi dado o direito de não participar, mas todos estão no local, embora tenham se recusado a falar com a imprensa.
A investigação sobre as circunstâncias da morte da soldado da Polícia Militar de Alagoas Izabelle Pereira dos Santos, de 24 anos, ganha mais um ‘capítulo’ na manhã desta terça-feira, 2, com a reprodução simulada.
A reprodução mobiliza autoridades e imprensa, além de familiares da soldado, que morreu após ser atingida por uma rajada de submetralhadora quando realizava rondas com a guarnição no Sítio São Jorge, em Maceió, no dia 31 de agosto.
Estão presentes os peritos da PF, o superintendente do órgão, Omar Moussi, o capitão Thayronilson Emery, encarregado da Investigação preliminar na corregedoria da PM, os militares da guarnição, familiares da vítima, além de advogados e o delegado do caso, Lucimério Campos.
A expectativa do advogado da família, Thiago Pinheiro, é de que a reprodução simulada irá dirimir dúvidas como a posição da submetralhadora no momento do incidente, além da dinâmica do episódio que resultou com a morte da militar. Após a reprodução, um laudo deverá ser elaborado e encaminhado ao delegado Lucimério Campos.
Aos militares que integravam a guarnição foi dado o direito de não participar, mas todos estão no local, embora tenham se recusado a falar com a imprensa.
Na última semana, o advogado da família de Izabelle Pereira confirmou que a família da soldado decidiu denunciar os médicos do Hospital Geral do Estado e do Instituto Médico Legal Estácio de Lima por "falsa perícia". A denúncia é baseada no fato dos profissionais não terem encontrados projéteis no corpo da jovem, o que só ocorreu após a exumação, determinada pela Justiça.