O comandante explicou que no dia da operação, ocorrida em 27 de novembro, haviam outros presos e materiais apreendidos, que também foram levados nas viaturas da PM.
Comandante do 11º BPM, major Joanilson Sampaio Júnior
Após a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas (OAB/AL) se posicionar contra a uma suposta exposição de um preso durante uma operação da Polícia Militar na cidade de Penedo, o comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM), major Joanilson Sampaio Júnior, falou com os sites locais e informou que a condução do jovem preso até a delegacia aconteceu dentro da normalidade.
O comandante explicou que no dia da operação, ocorrida em 27 de novembro, haviam outros presos e materiais apreendidos, que também foram levados nas viaturas da PM. Devido à situação, o acusado – identificado como Leandro Júnior, 18 anos, o Gamimbé – foi colocado na carroceria da caminhonete da PM com a escolta de dois policiais.
“As viaturas utilizadas no dia da operação estavam cheias de policiais, presos e material apreendido. Então, Gamimbé teve que ser colocado na carroceria da caminhonete. Jamais eu ia colocar meus policiais fora e ele dentro do carro. A atitude foi normal e para a segurança do preso, colocamos dois PMs em sua escolta. Isso ocorreu durante o percurso até a delegacia”, justificou.
A ação policial foi filmada por um morador da região e ganhou repercussão nas redes sociais até chegar a Comissão de Direitos Humanos da OAB Alagoas, que classificou como ‘humilhação’ a exposição do preso.
Leandro Júnior, considerado pela polícia um dos criminosos mais perigosos da cidade, é responsável pelo tráfico de drogas na parte baixa de Penedo e teria envolvimento em pelo menos sete homicídios na região.
Com a repercussão do caso, o comandante do 11º BPM resolveu se manifestar sobre o assunto e criticou o posicionamento da OAB.
"No lugar de se preocupar com um preso de alta periculosidade, a OAB deveria visitar todas famílias das vítimas que o preso matou em Penedo. Independente de denúncia, a tropa segue no combate ao crime. Isso não vai nos intimidar”, concluiu o major Joanilson Sampaio Júnior.