O problema se prolonga há anos e, no último final de semana, figurou mais um capítulo de superlotação.
Casa de Custódia da Polícia Civil
Uma rebelião, duas transferências e o saldo: continua a superlotação da Casa de Custódia de Alagoas. A unidade é localizada no bairro do Jacintinho, em Maceió, e guarda detentos a disposição da justiça. O problema se prolonga há anos e, no último final de semana, figurou mais um capítulo de superlotação.
As justificativas se esbarram no discurso da falta de vagas no sistema prisional alagoano. Por outro lado, estudiosos do tema chegam a alegar que há uma indústria que gira em torno das prisões. Mas, depois da Central de Flagrantes, que sempre aparecem em materiais cujo tema é superlotação, agora é a Casa de Custódia registrar o problema.
Detentos chegam a alegar que a problemática é antiga, mas que só agora a situação esta sendo apresentada. Alguns chegam a destacar que estão há mais de três meses custodiados aguardando transferência. A unidade é responsável por custodiar os detentos a disposição da justiça por um prazo mínimo.
Em decorrência disso, segundo informações colhidas junto a Polícia Civil, os detentos realizaram um motim. O Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), da PC, foi acionado.
Ainda segundo a PC, nove detentos foram conduzidos para a Central de Flagrantes sob a acusação de serem responsáveis pelo princípio de rebelião. Nesta manhã, outros cinco presos teriam sido transferidos, juntamente com os noves para o sistema prisional.
Mesmo assim, a Central de Flagrantes continua superlotada, pois, segundo a Polícia Civil, 14 detentos da Central de Flagrantes foram conduzidos para a Casa de Custódia.
As prisões na grande Maceió ainda continuam a serem registradas. Outros dois foram detidos e um menor apreendido pela Polícia Militar. De acordo com a PM, um revólver Taurus e uma réplica de pistola foram apreendidas.
Os acusados e os materiais apreendidos foram conduzidos para a Central de Flagrantes de Maceió.