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Teorema: operação deve levar a novas prisões; TJ emite nota

Os presos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal Estácio de Lima, para serem submetidos a exame de corpo de delito, mas ninguém quis falar com a imprensa.

Ascom PC/AL

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A Direção Geral da Polícia Civil de Alagoas adiou a coletiva que daria detalhes sobre a operação Teorema. De acordo com a assessoria da entidade, os dez presos forneceram informações que devem levar a novas prisões de integrantes do esquema criminoso.

As primeiras informações repassadas dão conta que o esquema contaria com a participação de um servidor do Tribunal de Justiça de Alagoas, lotado na Central de Custódia de Armas e Munições, onde são guardadas as armas dos processos. Segundo as investigações, o servidor desviaria armas apreendidas para militares e criminosos. Três militares também foram detidos acusados de participação no esquema criminoso. O esquema teria desviado cerca de 200 armas em um ano.

A operação foi deflagrada pela Delegacia Geral e conta com a participação de 200 homens, entre civis e militares. As prisões foram realizadas em Maceió, Penedo, Pariconha e Delmiro Gouveia. Os presos estão sendo ouvidos por vários delegados.

De acordo com o delegado Mário Jorge Barros, que estava na Central de Flagrantes logo cedo, foram expedidos 27 mandados de prisão e busca e apreensão pela 17ª Vara Criminal da Capital.

Os presos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal Estácio de Lima, para serem submetidos a exame de corpo de delito, mas ninguém quis falar com a imprensa.

Tribunal de Justiça

Em relação aos fatos noticiados nesta sexta-feira (19), envolvendo servidor do Poder Judiciário de Alagoas, a Presidência do Tribunal de Justiça (TJ/AL) esclarece que não compactua com nenhuma atitude ilegal praticada por quem quer que seja, muito menos por funcionário dos seus quadros. A Presidência aguarda a comunicação oficial dos fatos que resultaram no decreto de prisão para então definir que providências legais serão impostas ao acusado.