Buscas foram retomadas nesta segunda-feira. Governo da Indonésia admitiu que o Airbus 320 provavelmente caiu no mar com 162 pessoas a bordo.
Os governos da China e Coreia ofereceram nesta segunda-feira ajuda para localizar o do Airbus 320 da companhia AirAsia, desaparecido no domingo quando viajava de Surabaia, na Indonésia, a Cingapura com 162 pessoas a bordo. Os chineses ofereceram o envio “com caráter de urgência” de aviões e navios para colaborar na busca. Horas depois, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, ressaltou em entrevista coletiva que a Indonésia ainda não respondeu à oferta da China, que foi um dos principais países a se comprometer na busca do avião da Malaysia Airlines que desapareceu em março com 239 passageiros quando voava entre Kuala Lumpur e Pequim.
A Coreia do Sul anunciou que enviará um avião para colaborar nas operações de busca do avião da AirAsia. Entre os passageiros havia três cidadãos sul-coreanos. A Coreia do Sul está discutindo atualmente com os outros seis países que colaboram nas operações de busca e resgate para decidir que modelo de avião fornecerá, e prevê enviá-lo entre hoje e terça-feira, segundo disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Além disso, Coreia do Sul enviou uma delegação diplomática ao aeroporto de Surabaia para cooperar na coleta de informação sobre o voo desaparecido. As operações de busca e resgate do avião da AirAsia foram retomadas hoje sem que, por enquanto, se tenham encontrado indícios sobre seu paradeiro. O Airbus 320 desapareceu dos radares depois que o piloto solicitasse permissão para ganhar altura devido às más condições atmosféricas. A permissão foi negada pois já tinha uma aeronave voando na rota requerida pelo avião da AirAsia.
Além da Indonésia, Coreia do Sul e China, Cingapura, Malásia e Austrália participam das operações de busca com ao menos doze embarcações, cinco aviões e três helicópteros. Dezenas de pescadores da região também cooperam nos trabalhos. Outras nações, como Estados Unidos, Índia e Grã-Bretanha também ofereceram ajuda.
(Com agências Reuters, France-Presse e EFE)