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Cristina Kirchner é internada em hospital com quadro febril infeccioso

Presidente da Argentina foi para hospital neste domingo. Ela está no hospital Otamendi para observação e tratamento.

GloboNews

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A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi internada neste domingo (2) em um hospital de Buenos Aires por apresentar um quadro febril infeccioso, informaram fontes oficiais.
Ela foi hospitalizada para tratar a infecção e observar a evolução do quadro, informou a Unidade Médica Presidencial.

O comunicado, que leva as assinaturas dos médicos Marcelo Ballesteros e Ricardo Solla, indicou que Cristina, de 61 anos, "apresentou na tarde hoje um quadro febril infeccioso, por isso se decidiu pela internação no hospital Otamendi para observação e tratamento".

O chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, se recusou a comentar nesta segunda-feira (3) o estado de saúde de Kirchner durante uma entrevista coletiva.

"Me remeto ao comunicado oficial sobre um quadro febril infeccioso", afirmou.

Também disse que conversou com a presidente em duas oportunidades no domingo, antes da internação.

Capitanich não informou se a presidente terá condições de receber a colega chilena, Michelle Bachelet, que fará uma rápida visita oficial na terça-feira por ocasião do aniversário de 30 anos do acordo de paz entre os dois países.

Fontes médicas citadas pela imprensa argentina afirmaram que a origem do problema é uma "síndrome bacteriana de provável foco intestinal".

Uma fonte destacou que o problema representa "mais incômodo que um quadro de gravidade", segundo a France Presse.

Problemas de saúde
Kirchner, de 61 anos, retomou a agenda oficial em 21 de outubro, depois de suspender as atividades por 48 horas por ordem médica em consequência de uma faringite.

Em julho, um quadro de faringolaringite também obrigou a presidente a manter repouso por 48 horas, que depois ela ampliou para uma semana e também a obrigou a suspender a agenda e a adiar uma viagem ao Paraguai.

Há pouco mais de um ano, Cristina Kirchner foi submetida a uma cirurgia por um hematoma craniano, uma operação que a deixou afastada do governo por seis semanas.